Em janeiro de 2007 morávamos na China e vivíamos um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos (rigor no inverno de Pequim significa 20 graus negativos). Com todo este cenário gelado e com nosso pequeno Antonio de seis meses de idade preso em casa, achamos que o mais prudente era partirmos de férias para o hemisfério sul. Como não queríamos mudar de fuso (a adaptação ao fuso é sempre a pior parte da viagem para as crianças) resolvemos ir para Bali (12 horas de Pequim, sem vôo direto). Optamos pela Singapore Airline, a melhor empresa aérea que já viajei na vida. Impressionantemente boa com as crianças, mesmo que em classe econômica.
Bali me parecia algo exótico e excitante. Como já tinha tido experiências não muito agradáveis na Ásia, principalmente no Japão, achei melhor levar tudo, mas TUDO mesmo o que Antonio pudesse precisar.
Leite em pó, protetor, potinhos de comida, mamadeiras, esterilizador, fraldas, fraldas de piscina, berço portátil, carrinho, roupa de frio, de calor, lençol, manta, tolha, cadeira de comer inflável, banheira inflável, ufa! Exagero? Talvez, mas sempre fui assim. Levei desde muito cedo meus filhos para todos os lugares do mundo. Sem preconceito. Mas para que desse certo sempre tive comigo tudo o que eles pudessem vir a precisar. Nada nunca faltou. Assim, eles se adaptaram e curtiram sempre todas as nossas viagens. No caso de Bali especificamente, foi tudo um exagero. O supermercado tinha as melhores marcas internacionais e eu não precisava ter levado comigo o contêiner que levei. Mas isso faz parte, erros e acertos das viagens com crianças. Uma coisa que aprendi ao longo desses anos é que os países mais desenvolvidos muitas vezes têm marcas nacionais fortes e não deixam entrar as marcas estrangeiras. Protecionismo puro. Bali, por viver do turismo, tem tudo o que um bebê estrangeiro possa precisar.
Leite em pó, protetor, potinhos de comida, mamadeiras, esterilizador, fraldas, fraldas de piscina, berço portátil, carrinho, roupa de frio, de calor, lençol, manta, tolha, cadeira de comer inflável, banheira inflável, ufa! Exagero? Talvez, mas sempre fui assim. Levei desde muito cedo meus filhos para todos os lugares do mundo. Sem preconceito. Mas para que desse certo sempre tive comigo tudo o que eles pudessem vir a precisar. Nada nunca faltou. Assim, eles se adaptaram e curtiram sempre todas as nossas viagens. No caso de Bali especificamente, foi tudo um exagero. O supermercado tinha as melhores marcas internacionais e eu não precisava ter levado comigo o contêiner que levei. Mas isso faz parte, erros e acertos das viagens com crianças. Uma coisa que aprendi ao longo desses anos é que os países mais desenvolvidos muitas vezes têm marcas nacionais fortes e não deixam entrar as marcas estrangeiras. Protecionismo puro. Bali, por viver do turismo, tem tudo o que um bebê estrangeiro possa precisar.
Mas vamos às férias. Ficamos num resort no sul da ilha, em Nusa Dua. Nesta praia ficam reunidos os principais resorts da ilha. Sinceramente, com criança, é a melhor opção. Esses hotéis têm alto padrão de atendimento, a maioria conta com vários restaurantes, ficam em frente a uma praia calma e deliciosa e tem toda a infra necessária para nós mães. Se eu fosse solteira não ficaria lá, iria para o bochicho de Seminyak ou se fosse uma viagem a dois iria para o charme de Ubud.
Mas como minha realidade incluía criança, ficamos em um super hotel num tremendo “esquema família”. O hotel escolhido era todo integrado com o verde, tinha um parque legal, praia e piscina bem servidas. Nosso roteiro foi o seguinte: acordávamos cedo para ir à praia/piscina com Antonio. Na hora que o sol apertava alugávamos um carro com motorista (algo super comum e barato em Bali) e íamos passear. Sempre tentando conciliar o que nos interessava com o que pudesse interessar ao Antonio. Em Bali existem vários templos hinduístas, os mais fáceis para ir com crianças e carrinho são Uluwatu e Tanah Lot. A região de Ubud também é deliciosa para passear com nossos pequenos. Com uma vegetação única o “bairro” parece estar dentro de uma floresta tropical. Ali se encontram galerias de arte muito charmosas. Uma opção de passeio que com certeza agrada pais e filhos. E claro, as praias de Kuta, Legian e Seminyak. De fácil acesso, bem longas, com areia batida e com uma orla cheia de restaurantes deliciosos para saborearmos a culinária balinesa (cuidado com a pimenta!), um ótimo destino para as crianças brincarem no fim da tarde.
E foi assim que passamos nossos maravilhosos 10 dias na ilha. Acolhidos por aquele povo simpaticíssimo e muito querido. Nos restaurantes os garçons pegavam Antonio no colo e iam passear com ele pelo lugar. Eles amam criança e tratam muito bem nós, os turistas. Mas o melhor de Bali é o preço. Pelo menos em 2007 era tudo muito barato.
- Joana Thimóteo, mãe (corajosa) de Matias e Antonio, é carioca e mora atualmente em Cascais, Portugal.