Depois de muito trocar experiências sobre viagens com os filhos, Luisa e Cristiana decidiram botar no computador tudo que aprenderam na estrada (no avião, no navio, no trem) com seus filhotes. Assim, surgiu a ideia de organizar as dicas e escrever para pais e mães curiosos e destemidos. Não temos nenhuma dúvida: viajar com crianças é padecer no paraíso. Se você também pensa assim e tem uma história para contar, deixe um comentário no blog ou escreva pra gente: kidsnaestrada@gmail.com.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Com Vitor, até no fim do mundo!
Gisele Taranto é arquiteta e mãe de Vitor. Generosa, divide com a gente um incrível diário de bordo cheio de dicas valiosas para quem quiser embarcar com crianças em uma grande aventura:
"A Patagônia era uma viagem que sonhava há tempos,e fazê-la com o Vitor foi algo muito especial. Eu e meu marido decidimos aproveitar a semana de recesso da escola dele para embarcarmos nesta aventura. Vitor tem 8 anos e ficou completamente encantado com tudo que viu, sentiu e aprendeu.
"A Patagônia era uma viagem que sonhava há tempos,e fazê-la com o Vitor foi algo muito especial. Eu e meu marido decidimos aproveitar a semana de recesso da escola dele para embarcarmos nesta aventura. Vitor tem 8 anos e ficou completamente encantado com tudo que viu, sentiu e aprendeu.
A viagem do Rio a Puerto Natales levou quase 24h incluindo conexões e esperas em aeroportos. O vôo era Rio/Santiago fazendo escala em SP e Buenos Aires. Depois pegamos outro vôo para Punta Arenas fazendo escala em Puerto Montt. Quando achávamos que já estávamos quase no fim do mundo eis que restavam mais 2:30h de carro até o destino final. Graças ao Nintendo DS, ao Capitão Cueca e a um bloco de papel com lápis, a viagem correu perfeita.
Chegamos num dia completamente nublado e chuvoso e fomos informados que por lá é possível experimentarmos as quatro estações do ano em apenas um dia. Mas demos sorte pois ao chegarmos ao hotel o tempo já havia limpado e chegamos a ver golfinhos da janela do quarto.
Puerto Natales fica às margens do canal Señoret e de frente para a Cordilheira dos Andes. Foi fundada em 1911 e possui cerca de 16 mil habitantes. Ela é a porta para belíssimas paisagens naturais.
Não somos bons em grandes planejamentos e o improviso sempre faz parte das nossas empreitadas. Confesso que tendo a companhia de uma criança é sempre um risco e uma preocupação. Digo isto porque mesmo depois de estudarmos muito a região pela internet deixamos para acertar os passeios chegando ao local.
Como era baixa estação deu tudo certo. No próprio hotel agendamos os incríveis passeios. Não somos aficionados por excursões, mas por lá o ideal é aderir a este esquema utilizando uma van.
Dia 1 - Fizemos um passeio de barco maravilhoso de um dia inteiro que leva para conhecer os fiordes, colônia de lobos marinho, trekking por um parque nacional e almoço numa fazenda onde foi servido um carneiro à moda local. A paisagem é inacreditável e, como o dia estava especial, pudemos ver Torres del Paine no horizonte, nosso destino do dia seguinte! Depois de visitarmos a geleira tomamos pisco sour e suco de laranja servidos com gelo retirado das geleiras.
Dia 2 – Visita ao Parque Nacional de Torres del Paine. Antes de irmos ao Parque fomos conhecer o Monumento Natural Cueva del Milodón. Uma caverna onde foram descobertos restos de um animal pré-histórico, conhecido como Milodón. Vitor amou conhecer o local onde ele vivia e ter ido ao museu ver seus ossos. O caminho até o parque é sensacional. Os animais ficam soltos e não existem praticamente construções. Vimos guanacos, condores, ovelhas, flamingos, emus, vacas e zorros (raposas). Só não encontramos nenhum puma, uma pena! O parque é uma das paisagens mais lindas que já conhecemos. Vitor adorou ser quase carregado pelo vento, ver de perto um iceberg e poder tocá-lo, aliás, lambê-lo. Acho que este foi o momento que ele pirou. Ficou enlouquecido segurando um pedaço daquele bloco. A cor do rio também ficará em nossas memórias, pois o azul turquesa é inacreditável.
Dia 3 – Um tanto quanto frustrante pois queria muiiiito poder levá-lo numa pinguineira, confesso que também estava super empolgada com esta idéia, mas infelizmente elas só abririam um dia após nossa partida. Como sou insistente descobri uma fazenda que criava pingüins. Lá fomos nós ao invés de vermos 30.000 pingüins tivemos que nos contentar com apenas 3. Para mim foi um fiasco mas ele adorou mesmo assim. Tirou milhões de fotos e aproveitou para alimentar as lhamas e alpacas.
Nestes passeios sempre estive abastecida de água e lanches, pois é quase impossível comprá-los pela falta de civilização. Mas nos jantares íamos à forra para tentar conhecer a variedade de frutos do mar que existem no Chile. Vitor aprovou o salmão local e nós a centoia, piure e picoroco.
No caminho para o aeroporto perguntei ao motorista se havia hospital na cidade e a resposta, me senti aliviada por já estar chegando ao avião, foi que não havia hospitais, postos e médicos especialistas em Puerto Natales, e que quando alguém passa mal precisa ir para Punta Arenas distante 2h30min.
Viajar com crianças é sempre uma aventura cansativa, mas o encantamento nos olhos delas é muito gratificante e faz valer cada segundo do nosso desgaste."
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Na Suíça com Laila
Por Tania Menai, jornalista, de Nova York
Escrevo a não sei quantos mil pés de altitude, no vôo 65 da American Airlines, Zurique-Nova York. Em frente a mim está um berço preso à parede. E dentro dele, Laila dorme o sono dos justos. Minha filha completou cinco meses de vida durante nossas férias na Suíça, onde passamos – eu e ela – duas semanas visitando amigos em Vevey, no sul, e Zurique, no norte. Epa! Que idéia é essa de tirar uma criancinha de quatro meses e meio do aconchego do lar, embarcar num vôo transatlântico para Londres, trocar de avião, desembarcar em Genebra e ainda encarar mais uma hora de carro até Vevey? Bem, só tenho três pontos a declarar: eu precisava de férias, viajar nunca foi um problema e cuidar sozinha da minha filha, muito menos.
Moramos no Brooklyn, em Nova York. Isso significa, nada de mãe, sogra, cozinheira, arrumadeira, passadeira, lavadeira, folguista ou folguista da folguista (meu computador acaba de sublinhar esta palavra em vermelho, pois nem o Word reconhece). Para falar a verdade, eu dispensaria tudo isso de qualquer forma, porque a filha é minha e cabe a mim cuidá-la. É o maior prazer da minha vida. Meu marido é chef, trabalha mais horas que o meu relógio comporta e férias não fazem parte de seu vocabulário. Portanto, sei que não terei muitas opções: seu eu quiser viajar, vou sem ele. Dito isto, vou relatar aqui algumas experiências e dicas para aquelas mães, ou pais, que vão encarar um kids na estrada com apenas dois braços.
A viagem deu super certo, e o que deu errado eu já, já contarei. A Suíça é o país mais limpo do mundo, tem infra nas calçadas para carrinhos, e não tive problemas em almoçar ou jantar em restaurantes estacionando a Laila ao meu lado. Tudo bem, não vou dizer que eles são apaixonados por crianças, mas são tolerantes. Outro ponto positivo: os trocadores de fralda em aeroportos, restaurantes ou museus são formidáveis. Isso vale também para a fábrica de chocolates Callier e para a Maison Gruyeres. Apenas um restaurante, sofisticado por sinal, não tinha uma estação especialmente para este fim. Mas o maître foi tão bacana, que ele entrou no banheiro feminino comigo para mostrar onde eu poderia trocar a fralda. Nos trens, (viajei com Laila entre Lausanne e Bern) há uma cadeira única na última fila de cada vagão, e lá dá um carrinho certinho. Nem é necessário fechá-lo, basta subir (com ajuda de outra pessoa) e estacionar o carrinho ali. Nos “trams” de Zurique, idem. O quarto vagão é destinado a entrada de carrinhos. O problema é que ainda assim há escadinhas relativamente altas, ou seja, você vai ter que gastar o seu alemão-suíço para pedir ajuda, ou fazer aquela expressão, infalível, de desespero.
Não importa qual o roteiro que você faça na Suíça. As cidades são muito parecidas no aspecto “criança”. Fiquei em casa de amigos em ambas cidades e perambulei com eles de carro para todos os lados: montanhas, fazendinhas com vaquinhas, estradas. Por isso, foi crucial ter levado o meu próprio ‘car seat’. O carrinho era dobrado e alojado na mala do carro e pronto. Laila participou de TODOS os passeios. Fui a vários restaurantes, lojas, feirinhas ao ar livre, museus, e até a uma aula de capoeira na Universidade de Lausanne. Talvez o único porém foi não ter ficado mais tempo na casa onde Albert Einstein escreveu a Teoria da Relatividade, em Bern. Ele morava no segundo andar e a escada era daquelas que dão voltas. Carrinho nem pensar. Elevador, muito menos.
O que deu errado? A decolagem em Nova York. Dei mamadeira no aeroporto, antes de passar pela segurança. Pensei que ela não teria fome por um bom tempo. Erro! Laila começou a pedir mais mamadeira quando a aeronave estava na fila para decolar. Só que no aeroporto JFK isso pode demorar demais. A aeromoça (pausa: os tripulantes americanos não estão nem aí pra crianças e não ajudam em NADA – inclusive, uma delas rejeitou dar uma garrafinha d’água para outra mãe), colocou a bolsa de bebê no compartimento acima, apesar do meu pedido para tê-la perto de mim. Na decolagem, Laila começou a berrar de dor de ouvido (algo inédito para uma criança zen budista como ela).
Pedi, gentilmente, para um homem ao meu lado, de uns cinqüenta anos e quase dois metros de altura para, por favor, alcançar a bolsa para mim. Ele se recusou - friamente. Não tive dúvidas: olhei para o outro lado e coloquei a Laila – aos berros – no colo de um garotão surfista (que nunca tinha segurado nem uma boneca), levantei, estiquei-me toda e peguei a bolsa com o avião quase na vertical. Abri a bolsa, peguei a fórmula, misturei com água, peguei a Laila de volta e enfiei a mamadeira em sua boca. Ufa. Não sei quanto tempo tudo isso durou, mas para uma mãe com um bebê berrando, pareceu eterno. O tal cinqüentão ficou tão sem jeito, que ao pousar em Londres (onde conectamos para Genebra) ele se ofereceu para ajudar com as minhas malas de mão. Coloquei o homem pra carregar tudo. Como há gente infeliz neste mundo!
Bom, humildemente, aqui vão algumas dicas de viagem com ou sem criança:
- Mala pequena. Precisamos de muito menos coisas do que pensamos. Duas semanas? Duas calças, uma bota e um chinelo. Leve o básico (para que colocar na mala uma blusa roxa que não vai combinar com nada?).
- Calce um sapato fácil de tirar em aeroporto, nada de cinto ou penduricalhos que apitem ao passar na segurança.
- Passaporte em dia e na mão. Nunca embarque com documentos prestes a vencer.
- Saiba como você vai sair do aeroporto (metrô, taxi, ônibus) e quanto custa, para não ter surpresas. Saiba também onde vai dormir, pelo menos na primeira noite!
- Chegue no país de destino com a moeda local já trocada. Nunca se sabe se o avião vai atrasar e você vai chegar no destino final sem dinheiro. Não, eles não vão aceitar o seu realzinho!
- Leia antes sobre gorjetas, telefones, farmácias, água potável, costumes locais.
- Não me chegue no Marrocos de mini-saia, por exemplo.
Com um bebê tudo isso vale. E ai sim, vamos adicionar mais (muito mais) detalhes:
- Ao reservar a passagem, pergunte sobre a opção do berço. Algumas companhias, como a TAM, cobram 50 dólares, mas mesmo assim não garantem a vaga. Cada aeronave comporta um ou dois apenas e é de quem chegar primeiro no check-in. Ou seja, dê adeus àquele estilo de vida no qual você chegava esbaforida oito minutos antes de o avião decolar. Eu dei!
- Ligue para o consulado do país de destino e veja se o pai ou mãe que não vão viajar devem (ou não) fazer um documento autorizando a saída e entrada do bebê com o outro pai (ou mãe). O Brasil pede isso – e é uma burocracia absurda. A Suíça não pede nada. Uma tranqüilidade.
- Ao decolar e aterrissar, dê o peito ou mamadeira. Eles precisam engolir para não ter dor de ouvido. Não preciso contar o resultado, certo?
- Não saia de casa com a mentalidade de que as pessoas vão te ajudar (na realidade, você precisaria ser um polvo para dar conta do recado, entre bebê, passaporte, cartão de embarque, mala de mão, bolsa de fraldas, urso de pelúcia, e casaco). Só vai te ajudar quem já é mãe ou pai e já passou por isso. Caso contrário, não tenha vergonha de pedir.
- Na American Airlines, por exemplo, os comissários de bordo me vieram com essa: não são autorizados a segurar a nossa bagagem de mão. Ao desembarcar em Genebra eu disse: “então você vai ter que escolher entre o bebê e o meu laptop, porque alguém tem que abrir o carrinho, pegar a bolsa de fraldas, forrar o carrinho com o “Bundle me” (forro de inverno) e eu só tenho duas mãos”. Ele se rendeu ao laptop. Acho que no Brasil, os comissários são mais humanos, assim como os passageiros. Em países nórdicos, esqueça!
- Leve para a viagem o que te conforta e o que conforta o bebê: a Laila dorme com o coelhinho dela. E aqui está ele. Os bebês precisam reconhecer algo familiar. Eu trouxe o carrinho (o City-Mini é febre em Nova York, por ser leve, dobrar com um movimento, ser barato e ainda ter um adaptador para colocar o ‘car seat’, o qual também levei – é obrigatório na Suíça).
- Com uma criança de colo (que paga 10% da tarifa integral da passagem aérea), você tem direito a despachar o car seat, alem de suas duas malas numa viagem internacional. O carrinho você leva até a porta da aeronave, dobra e os caras te devolvem quando o avião pousar, também na porta.
- Não deixe para comprar no outro país prioridades como fralda, fórmula ou chupeta. Você não quer arriscar estragar os seus dias de passeio porque seu bebê não se adaptou a isso ou aquilo. Tive que comprar fralda e fórmula (depois de pedir dicas para uma amiga inglesa, cuja filha tem a mesma idade) porque calculei mal – ambos acabaram quatro dias antes do previsto. Resultado: gastei uma fortuna à toa, porque a Suíça é um dos países mais caros do mundo. Mas qual mãe economiza nessas horas?
- Descobri que numa viagem os bebês comem mais: é muita novidade pra eles! Tenha isso em mente!
- Não espere que todos os lugares aceitarão crianças ou serão generosos com elas. Ciente disso, você não vai se decepcionar quando fizerem cara feia para adaptar o seu carrinho no canto da mesa de um restaurante. De qualquer forma, antes de entrar com o carrinho, pergunte antes se eles aceitam. Vale a pena ler também (na internet) as regras dos museus ou lugares a serem visitados.
- No Kunsthaus, ou museu de arte, de Zurique, é proibido entrar nas exposições com badulaques no carrinho. Nada de água, mamadeira e aquelas mil e uma tralhas que a gente acumula embaixo do assento. No subsolo há um armário, onde se deixa tudo isso – parece academia de ginástica. Você deposita dois francos para adquirir a chave, e ao reabrir o armário, a moeda cai de volta. Por sinal, a Laila amou a mostra do Picasso, curada por ele mesmo em 1932.
- Um dos meus maiores medos? O jetlag. Há seis horas de diferença no fuso entre Nova York e Suíça. Sabe-se lá como, a Laila se adaptou no mesmo dia. Quero só ver na volta!
- Berço: certifique-se se no hotel ou casa de amigos há um. De qualquer forma, leve os apetrechinhos que fazem o bebê dormir, e, se precisar, o baby-monitor (com o adaptador de tomada, se necessário). A Laila foi treinada desde o primeiro dia de vida a dormir sozinha no berço. Foi assim agora no berço do avião. A aeromoça ficou encantada (e acredito que os passageiros em volta também!).
- No vôo Londres-Genebra não há berço. Solução: Ergobaby, ou canguru. Num vôo de duas horas, é uma boa pedida.
- Banho: minha pediatra, nova-iorquina, fala para não dar banho de banheira todos os dias porque a pele de bebês ainda não comporta isso.
- Três produtos que aconselho (mas, claro, quem não tiver não precisa se estressar). O carrinho City Mini http://www.babyjogger.com/city_mini_lp.aspx), o Travel Crib Light da Baby Bjorn (http://www.babybjorn.com/us/products/sleep/travel-crib-light/travel-crib-light/) e e o Ergo-Baby (http://www.ergobabycarrier.com/).
No mais, aproveite os chocolates e os fondues. E boa viagem!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Praia do Forte - Bahia
Meu marido não é muito fã de resorts. Acha que acabamos ficando isolados sem conhecer de verdade a cultura e o povo de um lugar. Concordo com ele neste ponto. Mas vamos combinar também que às vezes o esquema dos resorts é uma mão na roda com crianças.
Costumo dizer que os resorts são como as casas de festa. Um pouco impessoais, sim, no entanto totalmente eficazes nos quesitos diversão e dor de cabeça zero.
Mesmo com o Décio torcendo um pouco o nariz, em setembro de 2007 decidimos comemorar o aniversário de quatro anos do João no Ecoresort da Praia do Forte, na Bahia. Como era baixa temporada, conseguimos uma tarifa razoável para o excelente e bem carinho resort que fica a cerca de 50 quilometros de Salvador.E foi ótimo.
A seguir, destaco alguns pontos altos do destino escolhido:
- estrutura do EcoResort - quarto confortável, em bom estado de conservação, muitas opções de lazer em um só lugar. Academia de ginástica, spa, salões de beleza...
- Um dos melhores buffets que já experimentamos neste estilo de hoteis. A cada refeição, 800 mil calorias a mais...E que estamos de férias... Melhor relaxar, mergulhar na cocada, coscuz e demais quitutes incríveis e deixar a dieta pra volta.
- Recreação infantil - ótima. João é bem animado para essas coisas. Ficava uma boa parte do tempo com a gente, mas também adorava encontrar os amigos que fez durante a viagem e principalmente os recreadores. Gentis, pacientes, criativos nas brincadeiras... Até festinha de aniversário rolou para ele. Ponto pra Turminha do Jornaleco.
-Atividades extras - isso é um grande acerto do esquema todo. O resort fica ao lado de uma vila de pescadores muito simpática, com lojas, bares, restaurantes. Pequena, organizada, ótima para pequenos passeios.
- Além disso, a poucos minutos a pé do resort encontra-se o Projeto Tamar com tartarugas marinhas de tamanhos variados(algumas imensas mesmo). Sempre um programão para a garotada.
- Uma surpresa foi o passeio que fizemos às ruínas do único castelo medieval construído no país. A cerca de dois quilometros da vila, encontramos o que um dia serviu de residência para a família Garcia D´Avila. O patriarca do clã, um almoxarife de Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, conseguiu acumular uma fortuna imensa, principalmente em terras. Chegou a controlar o maior latifúndio do mundo: suas terras se estendiam da Bahia ao Maranhão. Na sede do latifúndio ele construiu o castelo que visitamos na Praia do Forte. Passeio muito bacana mesmo!
- Como o resort fica próximo a Salvador, vale a pena com toda certeza uma visita a capital baiana. Passamos algumas horas no Pelourinho no dia da volta e foi ótimo. João adorou ouvir as histórias dos escravos, do Brasil Colonia, da muralha em localização estratégica para defender a cidade. De novo aqui, a observação e uma das dicas principais das autoras do Blog: antes de embarcar, procure pesquisar, ilustrar, contar a seu filho um pouco da história do lugar. Sempre enriquece a viagem. Com certeza ele vai esquecer de muitas coisas, mas se lá na frente, ele lembrar de apenas um detalhe ou uma pequena curiosidade da história, é porque valeu a pena.
- Pra encerrar, gostaria de contar uma experiência que tivemos na Praia do Forte que por pouco não se transformou na maior cilada de todas as viagens. De julho a outubro, as baleias da espécie Jubarte se aproximam da costa brasileira vindas da Antártica para procriar. Na Praia do Forte existem empresas que organizam um passeio em parceria com o Instuto Baleia Jubarte para quem quiser observar de perto o mamífero gigante, que mede em torno de 16 metros e pode chegar a pesar 40 toneladas.
- Ficamos meio "bolados" quando na carro que nos levaria até o cais o guia aconselhou toda a família a tomar Dramim. Empolgados com a aventura, decidimos respirar fundo e embarcar!
- Do embarque na escuna até a volta, o passeio dura cerca de quatro horas e meia pois as baleias costumam ficar a aproximadamente 12 mil milhas da costa.
- Do embarque na escuna até a volta, o passeio dura cerca de quatro horas e meia pois as baleias costumam ficar a aproximadamente 12 mil milhas da costa.
- Naquele dia, o tempo estava ruim, com vento e um pouco de chuva(essa dica é importante - se quiser fazer o passeio, aproveite logo um dia de sol da viagem e não deixe para o último dia, como nós fizemos). Por isso, o barco sacodia mais que o normal. Sou filha e neta de pescadores submarinos e super acostumada com passeios de barco desde muito pequena. Mas confesso que neste dia cheguei a temer pelo pior. Me sentia em Jaws, point preferido dos surfistas de ondas gigantes no Havaí. E, na medida que o barco se afastava, elas iam ficando cada vez maiores. A neblina não ajudava. Já não viamos continente, ilhas próximas, nada... Baleia então muito menos.
-Mas não tem jeito: para avistá-las assim, soltas, na natureza, é preciso espírito de aventura. É preciso enfrentar alto-mar.
-Mas não tem jeito: para avistá-las assim, soltas, na natureza, é preciso espírito de aventura. É preciso enfrentar alto-mar.
- Só que naquele dia as Jubarte pareciam não estar muito a fim de dar o ar da graça e nós começamos a achar que estávamos enfrentando aquilo tudo a toa.
- Enquanto o guia informava o grupo(bem heterogeneo, com João como caçula) sobre os hábitos das baleias e índices de sucesso na empreitada de avistá-las ali na região e tal e coisa., outros dois rapazes ficavam de pé na proa do barco com olhos bem abertos e ouvidos atentíssimos.
- Enquanto o guia informava o grupo(bem heterogeneo, com João como caçula) sobre os hábitos das baleias e índices de sucesso na empreitada de avistá-las ali na região e tal e coisa., outros dois rapazes ficavam de pé na proa do barco com olhos bem abertos e ouvidos atentíssimos.
- E eis que de repente,ufa, um deles grita: baleia a vista!
- A partir deste momento, toda a nossa aflição foi recompensada. Uma, duas, três... Muitas aparecem, bem pertinho do barco. Elas nadam, saltam, afundam e voltam a superfície, espirram água para o alto. Uma mãe e um filhote se aproximam da gente.
- Suspiros, gritos empolgados do João e fotos, muitas fotos.
- Suspiros, gritos empolgados do João e fotos, muitas fotos.
- A volta foi bem mais tranquila. Não sei se o mar acalmou ou se estávamos embasbacados demais para pensar em outro assunto que não fossem as maravilhosas gigantes.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Turquia, das mesquitas, das ruelas e da simpatia, por Joana Thimóteo
Passamos o ultimo verão europeu na Turquia (agosto de 2010). Eu já tinha ido e Pedro também. Mas queríamos voltar para mostrar aos nossos pequenos, Antonio (3 anos) e Matias (1 ano), a magia de Istambul. Cidade única.
Combinamos que passaríamos 5 dias em Istambul e depois 7 dias na Turquia mediterrânea num desses resorts com as pernas pro ar e com as crianças soltas.
Em Istambul resolvemos não ficar no centro antigo. Seria delicioso termos ficado lá, o lugar é um charme, mas como não passam táxis em todas as ruelas do bairro, achamos que o acesso seria difícil com duas crianças e seus carrinhos. Optamos pela área de Nisantasi (o bairro bacanudo de Istambul).
Um hotel ótimo, de frente para o Bosphorus, com uma vista deslumbrante e com piscina para as crianças e nós brincarmos no fim do dia (Swiss Hotel). Isso foi uma ótima escolha.
Era agosto e o verão escaldante fazia os termômetros baterem os 45 graus. A cada esquina que passávamos comprávamos garrafas de água para jogar na cabeça dos meninos. O calor estava insuportável. Por causa da temperatura resolvemos perguntar a um simpático taxi que nos levava para o Hagia Sophia, principal mesquita de Istambul (que já foi catedral crista e depois virou mesquita), quanto ele nos cobraria para ficar com a gente o tempo todo. O preço era justo e fechamos negocio. Outra ótima decisão.
Os turcos de uma maneira geral são muito gentis e adoram as crianças. São simpáticos na rua e sempre tentam ajudar. Então tínhamos um motorista simpático e um carro com ar condicionado. Alem disso, podíamos deixar compras e carrinhos no taxi. Valeu cada tostão a mais que pagamos.
Escolhemos as principais mesquitas e palácios e fomos conhecê-las. As crianças adoraram. Junto com a gente embarcaram no mundo da fantasia. Antonio contava quantos “castelos” estava conhecendo, mas sempre contabilizando os que já conhecia, como da Cinderela (da Disney), como o do Corcunda (da Notre Dame de Paris). Enfim, apresentamos novos “castelos”, novos sonhos e novas fantasias.
Aqui fiz uma listinha com algumas mesquitas, palácios e monumentos que os meus meninos curtiram:* Dolmabahçe Palace
* Hagia Sophia = Santa Sophia
* Blue Mosque (na frente da Santa Sophia, em Sultanahmet)
* Topkapi Palace
* As Cisternas
* Spicy Market - os melhores e mais baratos caviar para consumo. Tem pimentas do mundo todo. Lugar bem tipico onde os turcos compram temperos.
* Museu de Arqueologia
* Chora Museum
* Beylerbeyi Palace
* Suleyman Mosque
* Hagia Sophia = Santa Sophia
* Blue Mosque (na frente da Santa Sophia, em Sultanahmet)
* Topkapi Palace
* As Cisternas
* Spicy Market - os melhores e mais baratos caviar para consumo. Tem pimentas do mundo todo. Lugar bem tipico onde os turcos compram temperos.
* Museu de Arqueologia
* Chora Museum
* Beylerbeyi Palace
* Suleyman Mosque
* Grand Bazar – ou vá com alguém que fale turco e pechinche bastante o preço ou dê apenas uma passada. Os preços são caros e a negociação muito cansativa (e olha que eu morei na China e sou mestre em pechinchar). Como é sempre muito cheio, não dedique muito tempo, pois a chance do seu filho ficar altamente irritado é grandes!* Bosphorus Tour – passeio de barco pelo Bosphorus. Lindo principalmente no por do sol. As crianças adoraram.
Esses são passeios ou caminhadas por bairros agradáveis, legais para passear com nossos pequenos:
Nisantasi – bairro das compras, melhores lojas.Bebek - bairro a beira do Bosphorus com muitos cafés e restaurantes.
Nisantasi – bairro das compras, melhores lojas.Bebek - bairro a beira do Bosphorus com muitos cafés e restaurantes.
Ortakoy - bairro com mesquita também na beira no Bosphorus, bem simpático
Beyoglu - bairro antigo com uma avenida sem acesso p/ carros. Vale a pena (visitar a Çiçek Pasaji e Passage Markiz)
Beyoglu - bairro antigo com uma avenida sem acesso p/ carros. Vale a pena (visitar a Çiçek Pasaji e Passage Markiz)
De Istambul partimos para Antalya. Um lugar nada bonito, mas com hoteis incriveis. Conhecido como a “Riviera Turca”, nao concordo, mas...o hotel que ficamos era otimo (Gloria Golf Resort). Com uma infraestrutura que eu nunca tinha visto para criança. Tinha tudo infantil: 9 tobogas de agua (de todos os tamanhos), 6 piscinas, clube infantil, cinema infantil, teatro diário para crianças, uma praia calma e gostosa, esportes aquáticos, tudo o que meus filhos pudessem querer tinha neste hotel.
E nada lotado, com muito verde e espaço para eles correrem.. Fora o atendimentos exemplar, a cozinha infantil para darmos almoço e jantar aos pequenos e os banheiros infantis espalhados pelo hotel. Uma maravilha para eles.
Ja para nós...eu achei pouco infantil demais. Como diria um amigo: cansativo. Me sentia na Disney, o que não era bem a minha intenção. Mas como tínhamos conciliado nosso interesse (Istambul) com o interesse dos meninos (Antalya), chegamos a conclusão que as férias foram incriveis! Esse equilíbrio de interesses é o que estamos sempre em busca. Afinal são as férias deles, mas as nossas tambem! Grandes férias a Turquia nos proporcionou!
Japão não é destino de criança (com menos de 7 anos!), por Joana Thimóteo
Em outubro de 2007 resolvi acompanhar meu marido em uma viagem ao Japão. Antonio, meu filho, de 4 meses na época, foi também. Achei a idéia genial. Fazia um pouco mais de um ano que eu morava em Pequim e pensar em já levar meu filhote para conhecer um país tão especial era maravilhoso.
Como era apenas a segunda viagem do Antonio (a primeira tinha sido do Rio para Pequim, onde morávamos), eu estava bastante insegura. Não sabia o que ia encontrar e ouvia diariamente meu marido dizer que “o Japão era primeiro mundo, que eu não precisava levar nada, lá encontraríamos TUDO o que precisássemos”. Se ingenuidade matasse hoje eu estaria morta. Acreditando no Pedro, que até então só tinha ido ao Japão como jornalista e jamais como pai, eu não levei praticamente nada. Até porque os preços de excesso de bagagem são caríssimos no Japão. Um quilo extra é uma fortuna.
E foi de forma compacta que cheguei ao meu destino. Logo na chegada perguntei a equipe de trabalho do Pedro onde poderia comprar umas coisinhas básicas: leite NAN, fraldas Pampers, Johnson ou Huggies, cremes anti-assadura e um esterilizador de mamadeira (tinha levado um pouco de tudo, mas queria saber onde poderia me reabastecer). Para minha total surpresa ninguém fazia idéia do que eu estava falando. Neste momento tive a certeza que alguma coisa não estava bem.
Olhei para o Pedro (com aquele olhar que só uma mulher sabe dar) e pensei, "quero ir para casa". Pedro, tentando me acalmar, sugeriu que eu fosse até uma famosa loja de departamento, a Takashimaya (que mais parece com o Corte Inglês, a Harrold’s ou o Bloomingdales, mas nada parecida com um supermercado ou farmácia). Claro que não encontrei nenhum dos produtos que procurava. Nada. Fiquei desesperada. Não achei em lugar nenhum pela rua. Nem em farmácias, mini-supermercados, nada. O que o Antonio, de 4 meses, ia comer? Era o que eu pensava enquanto as horas passavam.
Consegui que um amigo me levasse até um supermercado longe, bem longe. Com muita paciência achei alguns produtos que eu precisava, mas tudo na versão japonesa. Fraldas japonesas, leite japonês, e pasmem, eles não usam creme anti-assadura. Eu tava tensa e não sabia se o leite serviria, já que não dizia idade nem nada na embalagem. Respirei fundo, dei o leite e rezei. Muito. Deu tudo certo. Antonio não reclamou, não teve alergia e a viagem continuou (esqueci de contar que as fraldas eram péssimas, vazava xixi toda hora).
O que eu aprendi a partir desta experiência foi sempre antes de viajar dar uma pesquisada prática no destino escolhido. Entro sempre num site de um supermercado do local e vejo com quais produtos eles trabalham. Uso as tabelas para encontrar as similaridades e às vezes até consulto o pediatra.
Leite, fralda, e coisas básicas, passei a levar em maior quantidade, assim tenho 3 ou 4 dias para me entender com o lugar e às vezes, quando sinto que o lugar não é tão simples assim, levo leite em sacos Zip Lock (são perfeitos para isso) para toda a viagem. São regrinhas básicas que me ensinaram a ter viagens mais prazerosas.
Mas voltando ao Japão, o país é muito legal, mas para adulto. Crianças muito pequenas não são bem-vindas. Tive problema em restaurante (pelo barulho e bagunça que o Antonio fazia), no trem (pois eles queriam silêncio absoluto principalmente nas melhores classes), em alguns hotéis (pois reclamavam do choro noturno) e no metrô (pois poucas estações têm elevador para os carrinhos. Tive que subir e descer muitas escadas com o carrinho na mão).
Apesar de ter gostado do país e, principalmente, adorei Tóquio, não levaria novamente meus filhos durante um bom tempo. Acho que a partir dos 7/8 anos a cidade e o país se tornam incríveis, mas antes disso não é nada acolhedor.
Em Tóquio, fomos a Disney e ao zoológico UENO (que tem vários ursos panda). Bem legal esse passeio. Também tem a Casa da Música que é bem bacana. Caminhar por Guinza é uma delicia com criança, bairro das lojas e dos restaurantes, mas com vida na rua. Bem legal.
Eu já viajei muito sozinha e muito com meus pequenos, para mim os destinos por mais adultos que possam parecer podem sempre ser transformados em ótimos destinos infantis. Mas isso não vale para o Japão. As viagens são boas quando nos sentimos acolhidos pelo lugar, e o Japão, definitivamente não acolheu bem meu Antonio.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Orlando por Janaína Xavier
Janaína Xavier é repórter, mãe da Duda, nascida em 2009, e madrasta do adolescente Bernardo. Casada com outro jornalista, não deu outra: a família viaja muito desde sempre. E começa cedo, como ela mesma nos conta agora. Não por acaso, na estréia da linda Duda o destino escolhido foi o favorito de nove entre dez brasileiros. Veja por que:
"Me chamaram de maluca quando resolvi embarcar pra Orlando, na Flórida,com minha filha de apenas dois meses. Confesso que fiquei com um medinho mesmo, mas segui em frente. Sou mãe de primeira viagem, nem imaginava como era viajar com um bebê. Então procurei me prevenir de todas as formas. Alimentação era fácil, porque ela só mamava no peito naquela época....agora, fora isso, levei absolutamente TUDO o que ela poderia precisar. A única coisa que deixei pra comprar lá foi um bebê conforto para carro alugado(dependendo da duração da viagem compensa bem mais comprar uma novinha em folha do que alugar junto com o carro). Ela tinha de estar em segurança!!
Orlando é um lugar que eu e minha família vamos todos os anos, conhecemos tudo por lá, e sabíamos como evitar as "roubadas" . Não deixamos de fazer nada por causa da Maria Eduarda.
Como vamos em família (pai, mãe, filhos, sogra, sogro, cunhada) costumamos alugar uma boa casa, grande,com piscina aquecida, vários quartos e privacidade pra todos. Essa dica é ótima, pois quando se viaja em maior número de pessoas, a casa sai bem mais em conta do que um hotel, além de nos dar maior mobilidade e conforto.
Outra vantagem é em relação às refeições. Só fast-food não dá né ?? Então cozinhamos em casa. Fazemos pelo menos uma refeição "decente" por dia. Meu sogro é o chef e faz comidinha caseira pra todos. Até a ceia do ano novo fazemos (leia-se minha sogra faz) em casa. Sempre tem um bom mercado por perto para as comprinhas.
A casa é super equipada, com máquina de lavar e secar roupas, máquina de lavar louça, então o trabalho é mínimo.
Vamos aos parques sem neuras. Compramos aquele ingresso que dá direito a voltar nos outros dias. Assim não temos de fazer tudo correndo. Curtimos e brincamos no nosso tempo. Com a neném ficou mais enroladinho. Sempre um adulto tinha que ficar de olho nela enquanto os outros aproveitavam os brinquedos. Se bem que em alguns brinquedos até levamos a pequena junto.
Tem feito muito frio por lá no inverno, então é bom sair preparado, pra não ficar no desespero. Mesmo com as baixas temperaturas, filtro solar é essencial. O sol castiga vez por outra.
Depois do parque, passadinha rápida em casa, banho, e vamos pro shopping. Sim, a Maria Eduarda sempre foi junto. Ficava tranquila no carrinho sem reclamar, super companheira e boazinha.
Outro conselho é nunca, jamais esquecer de fazer um bom seguro-saúde. Ainda mais com criança. Os hospitais americanos são caríssimos e o seguro já nos salvou algumas vezes.
Aprendi (ou quase) com o tempo e com o sofrimento a levar pouca coisa. MALAS VAZIAS!!!! Ainda mais a das crianças. As roupas pra eles lá são muito baratas, a gente sabe que vai comprar. Então é melhor evitar o pesadelo do excesso de bagagem na volta.
Agora vcs vão me dizer que Maria Eduarda não vai lembrar de nada, que não aproveitou os parques. Pode ser, mas eu tirei centenas de fotos, filmei minha pequena assistindo a primeira “PARADE” da vida dela no Magic Kingdom, e juro, nunca vou esquecer esses momentos.
Se eu me arrependi?? Não. Tanto que, quando ela já estava com 9 meses voltamos pra mais uma semaninha na Flórida, dessa vez no verão, pra curtir os parques aquáticos. E olha, no mês que vem estaremos lá mais uma vez. Beijos!!!"
Janaina Xavier é paranaense, jornalista do Sportv, mãe de Maria Eduarda, 1 ano e 1 mês, carioca, mas concebida, adivinhem onde???? Sim!!! Em Orlando!!!
- Abaixo seguem alguns links de parques, do aluguel das casas e de um bom outlet para as comprinhas!!!
Importante saber: crianças até 3 anos não pagam ingressos, depois disso tem desconto de 15% até o 9 anos.
http://www.universalorlando.com/Amusement_Parks/Islands_of_Adventure/islands_of_adventure.aspx
http://disneyworld.disney.go.com/parks/magic-kingdom/
http://www.holidayhomesorlando.com/
http://www.premiumoutlets.com/outlets/outlet.asp?id=17
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Montreal, outubro de 2010
Montreal, com Roberta e Antônio
Essa contribuição veio de NY. A Roberta acabou de se mudar para Manhattan com marido e filho. O Antonio é um pouco mais velho do que a Diana, tem quatro aninhos, e já viajou bastante. A última vez foi para Montreal - e a cidade me pareceu uma excelente opção para quem vai a NY e quer dar uma esticada em algum outro destino... que não seja a Disney! Com vocês, o que a Rob's recomenda!
"Montreal é um daqueles lugares que faz com que a gente tenha a sensação de estar na Europa. A arquitetura, os museus e as igrejas preservam a história da cidade canadense, que teve colonização francesa e inglesa. Por muitos anos, ela foi considerada o grande pólo financeiro daquele país. Hoje, tem ares de cidade pequena, bem diferente da vizinha Toronto. As linhas de metrô – que ligam a uma gigante cidade subterrânea – permitem que os turistas fiquem perto das principais atrações turísticas. Por esses e outros motivos que, principalmente longe do inverno (que chega a 30 graus negativos), Montreal é uma excelente pedida para quem viaja com crianças. Seguem alguns programas imperdíveis:
Vieux Port – É no antigo porto da cidade que fica o Science Centre (http://www.montrealsciencecentre.com/home.html), que tem exibições e atividades exclusivas para crianças. Ali também funciona um IMAX de primeiríssima, com filmes 3D na programação. De lá, dá para ir andando até a Vieux Montreal (a parte antiga da cidade), outro passeio obrigatório.
Parc Maisonneuve – Ao redor e dentro desse parque ficam atrações que sempre fazem sucesso entre os pequenos. O Biodôme (http://www2.ville.montreal.qc.ca/biodome/site/site.php?langue=en) recria os ecossistemas com direito a bichos e fauna – de verdade – e o Olympic Park, construído para os Jogos de 1976, continua muito bem-cuidado. Ainda tem os Botanical Gardens (http://www2.ville.montreal.qc.ca/jardin/jardin.htm) e o Insectarium (http://www2.ville.montreal.qc.ca/insectae rium/en/index.php), um museu pequeno, mas repleto de insetos de todos os tipos e tamanhos.
Parc Jean-Drapeau – Duas pequenas ilhas compões o parque: a Ste-Hélène e a Notre-Dame. Na primeira, fica o surpreendente museu do meio ambiente, Biosphère, e o La Ronde, parque de diversões operado pela Six Flags (importante: durante o inverno ele fica fechado). Na segunda, que dá para chegar depois da travessia de uma ponte, estão o Circuito de Fórmula 1 Gilles Villeneuve e o Cassino de Montreal (obviamente proibido para menores).
Bagels – Dizem que as de Montreal são as melhores do mundo. Confesso que não sou especialista no assunto, mas ficamos apaixonados pelas bagels da Fairmount (http://www.fairmountbagel.com//). São mais de 20 tipos diferentes, que já foram até parar no espaço. Em 2008, um astronauta canadense levou 18 delas na espaçonave."
Around NY
Pegando carona nas dicas ótimas da Roberta, há três passeios que recomendo sempre para quem tem tempo de ir além de Manhattan. Já citamos aqui o Six Flags, parque cheio de montanha-russa, mas numa outra linha gosto muito do DIA Beacon, museu de arte moderna a menos de uma hora da City. O lugar é colorido, espaçoso, guarda esculturas enormes do Richard Serra - e dá para se chegar de trem, o que para o Luca sempre foi um passeio em si, seguindo a margem do Rio Hudson. http://www.diabeacon.org/sites/page/1/1001.
A ilha de Fire Island teve seus dias de glória na era hippie, mas ainda hoje tem seu charme, mesmo para carioca que não está acostumado a pegar trem+balsa para botar os pés na areia. A uma hora e meia de NY, tem um ar meio rústico, muito bacana para o verão. http://www.fireisland.com/pages/about/.
Se você der a sorte de viajar no outono, por que não alugar um carro e seguir para... Rhinebeck. Nós conhecemos a cidadezinha antes de Chelsea Clinton decidir se casar lá. Uma amiga tinha tido a mesma ideia anos antes. Ver as folhas em cores múltiplas é inesquecível, as crianças adoram rolar no chão com elas - e, perto do Halloween, ainda dá para visitar as fazendas de abóboras, enormes.
NY: Luca's Day Trips
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