quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cancun Para Todos


- Destino - Então a família fez as malas mais uma vez. A tarefa não era das mais simples: encontrar um destino para todos: bebê, criança, babá, jovens, adultos, avó. Assim Cancun cruzou nosso caminho pela segunda vez(já tinha ido há anos quando ainda namorava o pai das crianças) e lá fomos nós.


- Avião - A primeira parte da viagem foi "com emoção". A American Airlines cancelou o voo de ida quando estavamos prestes a embarcar. Voltamos pra casa tensos, exaustos, frustrados. Acontece, infelizmente. Na noite seguinte, ufa,  deu tudo certo e cumprimos o trajeto Rio-Miami sem maiores percalços. Em Miami trocamos de aeronave para que uma hora e meia depois nossas férias finalmente começarem.


- Impressões - Sempre que vou ao Caribe, em especial a costa mexicana, é meio chocante, preciso confessar. Custo um pouco a acreditar que seja possível existir um mar com tantos tons de azul. Assim, como um passe de mágica, a simples visão da praia em frente ao nosso hotel logo deixa pra trás o stress da viagem de ida.






- Turismo no México - Excelente estrutura e organização(chega até a dar uma pontinha de inveja). Um povo simpático, alegre, que adora receber. Mas é preciso avisar que não adianta muita pressa nos serviços. O clima é no-stress total. Relax. Pra completar(oba!), com o cambio atual, os preços são super justos(com raríssimas exceções). Hotéis com melhor custo-benefício das viagens recentes da família.


- Frequência - Apesar do visual paradísiaco, Cancun está longe de ser apenas sinonimo de paz e tranquilidade. Especialmente se a data da sua viagem coincidir com o Spring Break, pausa das aulas nos Estados Unidos. Neste período jovens estudantes costumam invadir o lugar atrás de muuuuita diversão day and night. Em Janeiro, alta temporada no México, a frequencia estava tranquila, com turistas de todas as idades, vindos de todos os cantos. Hotéis, restaurantes e atrações cheios mas longe de estarem lotados.


- Clima - Nesta época varia bastante. Em um só dia podemos passar por várias estações. A boa notícia é que, se amanhecer com chuva, em questão de minutos o céu pode se abrir.  Na maior parte do tempo em que estivemos lá o clima era agradável, apesar de um ventinho constante, às vezes cansativo. Mas nada que prejudicasse a praia ou os passeios.


- Hotel - Seguimos a indicação de uma sobrinha que se hospedou recentemente no Gran Melia Cancun e não nos arrependemos. Enorme, com uma mega-estrutura, muitos restaurantes, várias piscinas para a criançada. Quarto excelente e confortável. Se a viagem fosse a dois, existem com certeza opções mais charmosas e aconchegantes, mas para nosso grupo caiu como uma luva. O único defeito era ser grande demais. Chegou no lobby, lembrou que esqueceu algo importante no quarto? Danou-se. Esteja preparada para longas caminhadas.


- Noite- Poucas vezes na vida vi uma "night" tão animada como a de Cancun. Mesmo que o propósito da viagem não seja este, vale a pena dar umas bandas pelas diversas casas noturnas da Kukulcan, avenida principal da cidade. Conseguimos escapar para conhecer a Coco Bongo, sem sombra de dúvida uma das melhores boates em que já estive. Impossível ficar parada com a maravilhosa seleção musical do DJ(que toca em boa parte da noite apenas os refrões dos grandes sucessos de várias épocas) e as projeções de clipes no telão, onde até Michel Teló deu pinta. Segundo o canal CNN, no Coco Bongo "Las Vegas encontra a Broadway". As apresentações cover de astros do rock e do Pop podem não ter a mesma produção, mas com certeza não deixam a desejar em nada na comparação, ao menos no quesito animação. Já o Señor Frogs é um restaurante-bar onde até certa hora é permitida a entrada de crianças. Comida boa e ambiente mais "família" apesar da música alguns decibéis acima do aceitável para uma refeição.


- Passeios - Mesmo com tantas opções noturnas, o melhor de Cancun, ao menos para quem visita o lugar com crianças, pode ser visto a luz do dia. Difícil escolher entre tantos passeios. Vamos aos destaques:


- Xel-Ha - Este aquário natural gigante foi sem dúvida um dos melhores programas da viagem, para quem quer mergulhar sem fazer curso ou correr maiores riscos. Fica a mais ou menos uma hora de carro de Cancun(a estrada é ótima). O ingresso inclui um dia inteiro dentro do parque, refeição, bebidas, toalhas e aluguel de equipamento para snorkel, além de bóias, etc. Não levamos o José Francisco, mas acho que até ele ia curtir as praias e a tranquilidade do lugar. Já o João se acabou no mergulho. Como não é mar aberto e as crianças usam coletes salva-vidas, eles ficam com uma certa autonomia para observar as mais de noventa espécies marinhas que passeiam por ali. São milhares de peixinhos coloridos, no melhor estilo "Procurando Nemo", passando diante dos nossos olhos. Um barato!
 http://www.xelha.com/


- X-Caret - Uma mistura de parque arqueologico e temático. Tiro certo para agradar a todos os gostos e idades, com shows mostrando a história do México, desde o período pré-hispanico até os dias de hoje. Além das apresentações(tem uma imperdível do que teria sido uma das primeiras partidas de futebol da história), a natureza é uma espetacular atração a parte: rios subterraneos, lagoa com exemplares de peixe-boi, viveiros de borboletas, praias transparentes e piscinas naturais... Muito bacana. Uma delícia de programa para um dia inteiro com toda a família.  http://www.xcaret.com/




- Nado com golfinhos - Eles, claro, estão para Cancun assim como Mickey para Orlando. E é quase impossível abrir mão deste programa caro porém inesquecível - especialmente para as crianças. Desta vez demos alguma sorte: alugamos dois carros na Hertz e ganhamos dois vouchers para agendarmos a atividade na empresa Delphinus. A Delphinus tem diversas filiais em Cancun. Marcamos na mais próxima do nosso hotel, meio desconfiados com a "gratuidade" do programa. O esquema é super organizado e o nado com os golfinhos realmente incrível. As crianças podem toca-los, pegar carona nas barbatanas, vê-los girar e saltar. Saem da água empolgadíssimas, emocionadas e, óbvio, querendo guardar cada imagem que resgistre o momento único. Aí vem a facada: U$ 132 por um CD lotado das tais lembranças. E realmente é difícil resistir as fotos feitas por profissionais, do melhor angulo, estilo "capa de revista". Ao menos o resto foi de graça. Os preços variam em torno de U$70 e dependendo do programa podem chegar a até U$400.  http://www.delphinusworld.com/





- Chichen Itza - Eleita recentemente uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo, a cidade que funcionou como importante centro político e econômico da civilização maia merece muito um dia de visita. O percurso é um pouco cansativo: duas horas e meia, cerca de 205 quilometros separam Cancun do sitio arqueologico, no estado de Yucatan. Achamos que seria puxado para o bravo mascote da família, José Francisco. João foi então com o pai e a irmã mais velha,Vitória. Eles foram de carro, mas existem diversos tours guiados que incluem transporte, refeicoes e ingressos. Neste caso é uma opção a ser levada em conta. Turismo em grupo às vezes pode ser meio chato, mas em Chichen Itza, não existe quase nenhuma informação disponível. Só pesquisando antes ou contratando um guia local. Lembro que há mais de dez anos optamos pelo tour que saía do hotel e não nos arrependemos(mesmo com o roteiro cheio de longas paradas para compras). Desta vez o Décio precisou puxar pela memória mas acabou dando certo:  João voltou fascinado com o mistério do homem barbado em uma das pedras da piramide de Kulkucan, o mais grandioso templo maia.  Bater palmas em frente a piramide para ouvir a resposta em som de pássaro também deu ibope com o pequeno aventureiro. Maiores informações: http://www.chichenitza.com/




- Tulum - As ruínas de uma cidade que nasceu a partir de um porto podem não ser tão espetaculares como Chichen Itza, mas o que torna Tulum especial é a situação geográfica. A cerca de 130 quilometros de Cancun, ainda na Riviera Maia, este conjunto de templos e palácios foi construído sobre um penhasco a 13 metros de uma praia de tirar o fôlego. O visual é deslumbrante, as deliciosas praias próximas ao sitio são excelentes, logo  vale levar trajes de banho. http://tulum.com/


- O que faltou fazer - Como nós perdemos um dia na confusão aérea, tivemos que ser muito objetivos e não fizemos tudo que gostaríamos. Desta vez não fomos a Cozumel e Isla Mujeres, lugares onde estivemos em outros anos,  que reservam cenários e mergulhos espetaculares. Também não conhecemos o Xplor, um parque mais "radical", com muitas trilhas a serem percorridas em carros anfibios, passeios subterraneos ou em balsas pelas carvernas, tirolezas que atravessam a selva, entre outras aventuras. João teria adorado com toda certeza. Fica pra próxima. Até lá, quem sabe, o José já vai poder curtir ainda mais com o irmão as atrações sem fim da Riviera Maia. http://www.xplor.travel/ 

























domingo, 29 de janeiro de 2012

Em casa no Beach Park



Quer levar seu filho ao Beach Park mas também aproveitar a praia, ótimos passeios em Fortaleza e escapar um pouco do esquema de resorts? Então vale a pena conferir a excelente dica da Germana, amiga e colaboradora do Blog.

Através do site http://www.aluguetemporada.com.br ela descobriu o lugar perfeito a apenas alguns passos do paraíso. 


Uma casa muito bacana em um condomínio chamado Vila do Porto. No site acima existem outras ótimas opções para a cidade de Aquiraz(onde está o Beach Park). É só pesquisar e encontrar o lugar sob medida para a sua família. Serviços de limpeza e arrumação também podem ser solicitados na própria administração dos condomínios - vale a pena checar antes. 


"Foi a melhor experiência da nossa viagem, uma casa ampla, linda, num condomínio m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, onde o Bob fez mil amigos e era do ladinho do Beach Park. Para completar a praia de Porto das Dunas é um sonho, nem precisa ir ao Beach Park. Bastava a praia e o condomínio e eu me dava por satisfeita...
Para que animador se o melhor presente para uma criança é outra criança? No próprio condomínio, as crianças corriam soltas, lindas, cheias de histórias entre elas. Uma graça. Para nós adultos, sauna, hidromassagem, academia (Lédio achou mil vezes melhor que a do resort).
Fecho com uma foto linda das crianças (Bob, a prima e amiguinhas) nas piscinas naturais em frente ao Beach Park.
Beijos." 



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Gabriel e o vulcão


No Chile - no verão e com as crianças

   O Chile se tornou nosso destino de férias por acaso, uma junção de fatores.  Precisava de uma viagem que agradasse meus três filhos de idades tão diferentes (16, 12 e 4 !  O de 16 acabou não indo pois tinha coisas melhores para fazer nas férias de verão do que viajar coma mãe ..... ) e que coubesse no nosso orçamento.  A primeira opção era um giro pelo nordeste, mas minha pré-adolescente de 12 , criada em Búzios, agora não gosta mais de praia. (Aproveitem enquanto seus filhos são pequenos e não dão muita opinião!).  Começamos a investigar então destinos na América do Sul para onde poderíamos pelo mesmo número de milhar. E escolhemos o Chile, que nenhum de nós – crianças e adultos – conhecia.

   Estivemos em Santiago, Vina Del Mar, Valparaiso, Pucon e Puerto Varas. Eu gostei muito de tudo ouso dizer que gostei mais de Santiago do que de Buenos Aires.  A cidade é agradável para caminhar, tem um excelente metrô e enquanto estivemos por lá não enfrentamos engarrafamentos. Conheci pelo menos duas ruas para onde já penso em voltar sem crianças para badalar e fazer belas refeições (com crianças as refeições são sempre mais rápidas, né ?) .

  Não sei se demos sorte, mas a temperatura estava ótima. Em Santiago, a máxima não passou dos 31 graus (para quem mora no Rio isto é um verão ameno) e na sombra estava sempre agradável.  Nas outras cidades os hotéis não tinham ar condicionado e não fizeram falta. Em Pucon e Puerto Varas chegamos a pegar 8 graus! Eu sou fã do calor, mas adorei o refresco. E com sol até dez da noite !!!!!!

VINA DEL MAR E VALPARAÍSO

* Sim, nossas praias são muito mais bonitas, mas eu queria ver o Pacífico e não me arrependi. As cidades ficam coladas uma na outra, a menos de duas horas de Santiago. Alugamos um carro e seguimos por uma estrada excelente, cheia de pedágios e com poucos lugares para parar (ainda bem que o carro estava abastecido com água e biscoitos !).   Nos hospedamos em Vina Del Mar perto da Playa Blanca.  É a praia popular de lá.  Parece o aterro do Flamengo. No calçadão existem diversas áreas infantis, com brinquedos, parquinhos (incluindo uma roda gigante para crianças e um trenzinho ), cama-elástica, pula-pula....  Tem também uma feirinha com “ artesanatos “. Ou seja, diversão para grandes e pequenos.  Gabriel, meu filho de quatro anos, adorou.  E como no verão só escurece depois das 21h dá para aproveitar muito. 

* Perto da Playa Blanca está a Avenida San Martin, onde estão diversos restaurantes (inclusive um Pizza Hut) e muitas lojas. Comemos no San Marco (fica no número 597) e adoramos. O bife a milanesa é ótimo e a panqueca de maçã entrou para a lista das minhas sobremesas inesquecíveis.  (Ah, e o restaurante tem wifi. Quando se viaja com uma adolescente é muuuiiiito importante que os lugares tenham  wifi).  As refeições no Chile, para nós quatro, com sobremesa custaram em média R$ 120.

* Seguindo de carro pela avenida da Playa Blanca chega-se a Renaca, a praia mais badalada da região.  O lugar também é cheio de lojinhas e restaurantes e à noite fica tudo lotado.   Um bom lugar para passear, mas não para se hospedar, especialmente com crianças. 

* Dica importante: mesmo no verão, sopra um ventinho frio e um casaquinho leve é necessário pela manhã é ao entardecer.

*  No dia seguinte seguimos para Valparaíso que fica a 9 km de distância. Valparaíso é uma cidade portuária, antiga, histórica. Foi tombada como patrimônio da humanidade em 2008.  Uma mistura de Santos, Pelourinho e  Santa Teresa.   A cidade tem uma parte alta e uma parte baixa. Esta é dominada pelo porto e, como toda cidade de porto é feia.  Para que a população pudesse ocupar a cidade,  foram construídos diversos “ ascensores “ que ligam a parte baixa com a parte alta. São uma espécie de bondinho que andam sobre trilhos.  Andamos no mais antigo deles, o Artilleria, construído  no século XIX.    Lá em cima, mais uma feira de artesanato (melhor do que a de Playa Blanca) e uma vista geral da cidade.  Vale a pena o passeio !

* de volta à parte baixa pegamos  o carro e seguimos para La Sebastiana, uma das três casas de Pablo Neruda no Chile.  E foi aí que conhecemos a parte Pelourinho/Santa Teresa da cidade.  São ladeiras íngremes e estreitas que, de repente, desembocam num beco com ateliês, lojinhas, restaurantes ou numa lugar com uma paisagem deslumbrante.  Sem  crianças, teria feito um passeio mais longo, a pé, mas adorei o que eu vi e eles também se divertiram.  A casa do Neruda fica num lugar lindo, com uma vista deslumbrante. É  pequena e a visita é rápida. Termina antes que a paciência das crianças acabe. E tem uma lojinha ótima para lembrancinhas...... www.fundacionneruda.org/

* Almoçamos no Pasta e Vino,  restaurante com decoração moderna, massas excelentes, kids friendly e com wifi.    Recomendo !

SANTIAGO

* Depois de conhecer o Pacífico, nosso plano original era seguir para Pucon e deixar Santiago para o final.  Mas se em viagens imprevistos sempre acontecem, com crianças a chance é maior ainda..... Gabriel teve uma virose ! Vômito e febre nos levaram até a Clinica Alemana, em Santiago. Espero que vocês nunca precisem, mas se for necessário fica a dica. Tivemos um excelente atendimento. 

*  ZOOLÓGICOS -  Santiago tem dois zoológicos. Um bem central,no parque metropolitano, e outro afastado, a cerca de 40 minutos do centro, chamado Buin Zoo. Pelas pesquisas que fiz antes de viajar fiquei com a impressão que o Buin Zoo  (www.buinzoo.cl ) era muito legal e que o tal zoológico metropolitano não valia a pena. Impressão errada ! O Buin Zoo é legal,  mas não vale a viagem.  É um zoológico nota 7 ! Destaque para o show de pingüins e focas.   Após esta excursão, nossa ideia era pular o outro zoológico, mas acabamos passando na porta, Gabriel viu o cartaz e pediu para entrar.   O lugar é menor do que o de Buin, também não é um excelente zoológico, mas é muito mais perto e para as crianças vale tanto quanto o outro ..... 

* HOLIDAY INN EXPRESS -  Por causa da virose do Gabriel e da mudança de datas, tivemos de refazer nossa reservas e não conseguimos ficar no hotel que reservamos aqui do Brasil ( era um apart hotel). Acabamos ficando no Holiday Inn Express e nos demos bem: US$ 135 para nós quatro. Este hotel fica no bairro El Golf, uma zona cheia de escritórios e as diárias nos fins de semana são mais baratas.   Nosso quarto era amplo, com duas camas de casal (que eram boas, mas não eram do tamanho king como anunciado no site).  O único porém é que não tem frigobar. O atendimento é estilo Holiday Inn: eficiente e ponto. Sem gentilezas ou mesuras desnecessárias.  O café da manhã é fraco, mas não é exclusividade deles. Em todas as cidades e hotéis do Chile por onde passamos não gostamos do café da manhã.  O melhor do hotel é a localização: fica a uma quadra da Rua Isidora Goyenechea,  cheia de bons restaurantes.

* COQUINARIA – Para quem é do Rio, a Coquinaria é o Talho Capixaba de Santiago. Só que muito maior, com uma decoração mais moderna e servindo também almoço e jantar. Fica na já citada Isidora Goyeneche, no subsoló do Hotel W, um dos mais chiques da cidade.  São baguetes, queijos, pães de chocolate, cafés… www.coquinaria.cl

* MUSEU INTERACTIVO MIRADOR -  Um museu feito para crianças ¡ Fica um pouco distante do centro – cerca de 20 minutos de táxi (pagamos 10 mil pesos pela corrida.  Mais ou menos R$ 36).  Elas podem mexer e experimentar tudo.  É possível entrar dentro de uma bolha de sabão ou participar de uma oficina de robótica.   Só não recomendo o filme em 3D.  A tecnología usada nos filmes é melhor do que a que eles tem e as crianças não acham a menor graça. Programa para o dia inteiro ! O lugar possui   duas lanchonetes e um restaurante bandejão, mas em todos a comida é meio caída. Recomendo tomar um café d amanhã reforçado, engañar a fome com biscoitos e sorvete e almoçar bem tarde. Dica importante:  o lugar é isolado e não tem ponto de táxi. Combine com o motorista que te levar para te buscar.  www.mim.cl

*  TÁXIS -   Andar de táxi não é caro em Santiago, mas também não é fácil. Os táxis, em sua maioria, são velhos e não possuem ar condicionado. Existem ainda diversos carros que funcionam como táxi, mas não possuem nenhuma indicação. Fazem ponto em frente aos hotéis, shoppings restaurantes. Os carros são bem melhores do que os dos táxis convencionais e, ate onde pudemos verificar, são de confiança.  O problema é que eles não tem taxímetro então é indispensável acertar o preço antes de entrar para evitar surpresas desagradáveis depois da corrida.

* MERCADO CENTRAL –  Eu tenho uma queda por mercados e convenci toda a familia a me acompanahr numa visita ao de Santaigo. É um mecrado do século XIX, inicialmente construido para ser uma estação de trem. É pequeno e vale a visita. Gabriel gostou das barracas com os peixes enormes, polvos, lulas, caranguejos gigantess ….. E comemos os maiores e mais doces morangos  de nossas vidas.  (Aliás, aproveite enquanto estiver lá para comer morangos, amoras, cerejas, framboesas… São vendidos em todas as esquinas por ótimos preços e são deliciosos.) O problema é o assédio dos vendedores e garçons. Não dê papo, Faça cara de mal e siga em frente ou você não vai conseguir sair do lugar.  Eu ficaria para almoçar por lá ( mesmo sabendo que os preços são para turistas), mas como nem meu marido nem meus filhos são grandes apreciadores de peixes e frutos do mar ……… 

* CERRO CRISTÓBAL -  Santiago fica no meio das cordilheiras e, quando a névoa permite, a vista de baixo é linda.  Por toda cidade existem diversos cerros onde é possível subir para admirar Santiago lá de cima. Fomos ao mais famoso e turístico deles, o Cerro San Cristobal. Para chegar lá um funicular, espécie de bondinhos sobre trilho parecido com o de Valparaíso, mas bem mais novo.   A vista é legal para se ter uma ideia geral da cidade e as crianças gostam da subida de bondinhos, mas confesso que preferí a vista lá de baixo, olhando as cordilheiras.  De cima, basicamnete só se vê predios.  O local tema inda uma estátua ( esqueci de que santo ) bem grande, estilo Cristo Redentor. Para chegar até ela é preciso enfrentar uma escadaria . No caminho, desobrimos que o ocal funciona também como uma espécie de cemitério. Há locais para as pessoas deixarem as cinzas de seus parentes mortos.   Não gostei muito desta mistura de cemitério, religião e ponto turístico. Resumindo: suba o funicular, mas a escadaria não vale.  No camino para o cerro, usando o mesmo funicular, fica o tal zoo pequeno, mas que as crianças gostam. 

* PATIO BELLAVISTA  E LA CHASCONA –  A estação do funicular fica  na Rua Constituicion, uma rua super badalada cheia de restaurantes, ótima para passear. Almoçamos no excelente Como Agua para Chocolate.  A decoração  é inspirada no filme mexicano com o mesmo nome e a comida é diferente e muito boa. Super recomendó ¡ www.comoaguaparachocolte.cl Tivemos um pouco de dificuldade para encontrar um prato que as crianças gostassem, já que quase tudo leva pimenta e molhos, mas a garçonete nos ajudou e todos ficaram satisfeitos.  Esta é uma das ruas que numa ida a Santiago sem crianças eu quero explorar melhor. Nesta rua está também o Patio Bellavista, uma espécia de shopping a céu aberto com pequeñas lojinhas e muitos restaurantes.  E pertinho dali também fica a casa de Neruda em Santigo, La Chascona.

* SHOPPINGS – Estivemos no Shopping Parque Arauco e no Alto las Condes. Os dois tem praticamente as mesmas lojas, incluindo as três maiores lojas de departamento do Chile: Ripley, Paris e Fallabella.  Os preços são melhores do que no Brasil e pegamos a liquidação de verão para grande alegría da mina filha.  Os dois shoppings tem  áreas de aimentação externas com restaurantes e não apenas com as tradicionais lanchonetes fast food.  Eu simpatizei mais com o Shopping Arauco, mas o Las Condes tem duas vantagens: uma área infantil excelente e uma filiar da Morph, uma loja de design argentina super legal. 

* HOMY E TOTTUS -  Anexo ao shopping Parque Arauco fica um hipermercado gigante chamado Tottus, que vende de chocolate a meias e vinhos. Eu gosto de investigar supermercados em outros países e ese valeu a pena.  No último dia da viagem, meu marido ficou no hotel por algumas horas com as crianças  e eu sai da Tottus com patês diferentes, vinhos super baratos e muitos presentinhos.  O segundo andar  da Tottus é ocupado pelo Homy, uma espécie de Tok & Stok com coisas úteis e outras nem tanto, mas tudo fofo e por preços  mais baixos do que os do Brasil.

* MUSEU DE LA MODA -  U machado ¡ É um museu pequeño que fica numa casa casa linda. Na entrada, uma instalação de carros de cabeça para baixo já chama atenção das crianças. Quando fomos estava acontecendo uma exposição sobre os anos 80: lá estavam o vestido de casamento da Lady Di, a jaqueta do Michael Jackson, o carro do Mc Fly em De Volta para o Futuro …..  E ainda tem lojinha que, entreoutras coisas, vende brincos de neon e chaveirinhos do Pac Man. As crianças gostaram, mas Marcelo e eu nos divertimos mais.  www.museudelamoda.cl     

PUCON E PUERTO VARAS

* Pucon é uma cidade que fica ao sul de Santiago, a uns 800 km de distancia. Seguindo uma dica de amigos brasileiros que já haviam estado lá, fomos de ônibus leito da empresa JAC ( www.jac.cl) . O ônibus não é muito novo, mas as poltronas realmente se transformavam em camas e as crianças adoraram a aventura.  Chegando lá alugamos um carro, o que foi uma sábia decisão.  Sem carro, passear pela região seria muito difícil.  A grande atração de Pucon é o vulcão Villarica. E neste quesito nós demos azar. Nossos dois primeiros dias na cidade foram com tempo muito ruim, chuva e névoa. Resultado: não dava para ver o vulcão.  Apesar de ser verão, a temperatura máxima foi de 23 graus.   À noite, as crianças usaram luvas e cachecóis e adoraram.  O centrinho de Pucon tem uma rua com alguns restaurantes e lojinhas. Achei um pouco caído e esperava um pouco mais. Muita gente tinha me dito que parecía Búzios, mas sinceramente acho que falta um pouco de charme...  De qualquer forma, sem chuva deve ser melhor para passear...

* LAGO E TERMAS -  A região de Pucons e Villarica fica em torno de um lago lindo e enorme. Há diversos trechos com areias (uma areia preta, vulcânica) que é a praia deles.  Paramos num lugar bem legal, com pedalinhos e bicicletas para alugar.  Sucesso entre as crianças ¡ Mas nosso programa preferido em Puncon foram as Termas Geometricas. É  um lugar que fica bem afastado, no meio da mata, aos pés do vulcão e onde é possível tomar banho em piscinas naturais aquecidas pelo vulcão. A temperatura da água das piscinas fica entre 29 e 40 graus ¡ Algumas são tão quentes que o banho não é permitido.  O lugar é diferente, muito legal. Cheio de vapores, fumaças, passarelas, plantas ….  A estrutura é boa com cabines e lockers espalhados por todo lado. Há apena uma pequena lanchone, um pouco cara, mas que quebra um galho.  Por ficar tão isolado, o lugar não tem linha telefônica e por isso não trabalha com cartão. As entradas custavam 17 mil pesos (cerca de R$ 62) para adultos e 8 mil pesos para crianças. Um pouco caro, mas vale a pena.

* Puerto Varas não estava no nosso roteiro inicial, mas a decepção em não ver o vulcão em Pucon nos animou a enfrentar a viagem. Foram quase quatro horas de estrada (mais uma vez uma estrada excelente com pedágios e poucos lugares para parar) só para ir, mas uma sábia decisão. Puerto Varas é linda, uma pintura e muito diferente de outros lugares que já conheci. O vulcão Osorno domina a paisagem com seu pico nevado, á beira de um lago de cinema. Fizemos duas das melhores refeições da viagem lá:  no Las Buenas Brasas e no Puro Toro.  Ficamos no Hotel Bella Vista. Um pouco caro, mas nos deram um quarto gigante que tinha até banheira de hidromassagem e uma vista de frente para o lago. Parecia uma pintura.

* FRUTILLAR - Bem pertinho de Puerto Varas fica a cidade de Frutillar. É uma cidade bem pequena, de colonização alemã. A parte turística se resume a uma rua em frente ao lago, de onde também se avista o vulcão.  Casas bonitinhas, um teatro lindo, lojinhas, calçadão com brinquedos para crianças. Vale a visita.

* VULCÃO OSORNO -  a grande atração de Puerto varas e provavelmente de toda nossa viagem.     O vulcão fica dentro do Parque Vicente Pérez Rosales, distante uma hora do centro de Puerto Varas. No parque começa a subida pela estrada. O tempo vai ficando mais frio e a vista cada vez mais linda.  Lá em cima, um vento frio nos obrigou a colocar luvas e gorros.  Pegamos o teleférico e chegamos pertinho de onde fica a neve eterna. Meus filhos, que nunca haviam visto neve, amaram!


** Adriana Caban é uma jornalista destemida - na profissão e na vida

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em Foz com Luca e Diana

Quando escolhi em junho viajar para Foz do Iguaçu antes do Natal, comprei passagens para meus filhos e meu marido. No meio do caminho, pintou uma festa de família para o Lúcio e eu acabei embarcando para Foz sozinha, com nossos pequenos de 9 e 5 anos. E não é que o fim de semana de 17 de dezembro foi intenso e maravilhoso...! 


Entre muito o que aprendi, duas lições: pesquisar compensa muito e cuidar de dois sozinha não é nenhum bicho de sete cabeças. Antes mesmo de voltar pra casa, preparei uma lista que gostaria de dividir aqui porque, afinal, Foz é um show para todas as idades.


Dicas fundamentais:

- Levar ou comprar capa de chuva
- Comprar ingresso Parque das Cataratas via internet
- Levar documentos com fotos das crianças e autorização do pai ou da mãe se quiser cruzar fronteira
- Chegar ao aeroporto de Foz com folga por causa da revista nas malas e da checagem de  documentos, afinal, há muitos vôos internacionais chegando e partindo.

Hotel Panorama - meio caro para o que é. Está decadente, tem zero charme, mas é limpo, tem uma bela piscina e uma ótima localização. Tarifa: diária de R$278 para um adulto e duas crianças, com café e jantar. (Ambos, corretos.)

Parque aquático - para o dia da chegada e/ou para depois dos passeios. O hotel Panorama fica ao lado do Acquamania, um parque aquático antiguinho, bem simples, que agradou em cheio as crianças. Seis tobogãs, sendo que o mais alto tem 22 metros e de lá o Luca não saiu. Diana também aproveitou tudo o que tinha direito. Uma chatice: o lugar tem abelhas que amam refrigerantes e lanches. Preço: R$ 50 por família hospedada no Panorama (vale para toda estadia) ou R$ 40 por dia para pessoas com mais de 12 anos. Leve sua própria toalha e não espere nenhuma pirotecnia, o parque é de cidade do interior, lembre-se. Eu adorei o www.Acquamaniafoz.com.br.

Parque das Aves: não sei se é a idade ou se são os filhos, mas dei pra gostar de apreciar bichos. Pássaros, então! Luca, de 9 anos, diz que esse foi o passeio mais legal de Foz. Ele fez carinho em tucanos, araras e papagaios, chegou bem perto de tudo. Diana, de 5 anos, ficou mais reservada, mas adorou entrar nas gaiolas gigantes, observar os flamingos e as borboletas. O parque, com 1000 aves e 130 espécies fica antes das entrada das Cataratas. Os guias sugerem fazer a visita pela manhã, eu gostei mais da tarde. É tão zen o lugar, que compensa o cansaço provocado pelas emoções do Parque das Cataratas. Entrada para o www.parquedasaves.com.Br: R$ 18 por adulto.

Parque das Cataratas: a excelente organização do parque lembra Bonito ou aqueles lugares de primeiro mundo que a gente tanto admira. O ingresso dá direito ao transporte dentro do parque (cada ônibus leva o nome de um bicho da fauna local), vetado aos carros comuns. Dica fundamental: compre ingresso pelo site e pague com cartão Itaú que dá 50% de desconto. Ou enfrente uma hora de fila, sem exagero. São quatro paradas no parque. A primeira para uma trilha de 9km (uma outra vez, quem sabe), a segunda para o Macuco Safari, a terceira no Hotel das Cataratas (megachique, diária de R$ 800) para a principal trilha até a Garganta do Diabo e a última parada dá no restaurante que é bem turista e bom. http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/.

Macuco Safari: ok, abra a carteira e nem pense em pular essa atração de 1h45m, que fica na segunda parada do Parque e é paga à parte. A trilha começa num jipão por 3km de floresta, com quatis e palmeiras raras no caminho. Depois, uma caminhada de 600 metros ou um jipe menor leva ao ponto de embarque nos botes infláveis bimotores, de aparência bem segura. Capas de chuva e coletes salva-vida no corpo e a turma segue pelo Rio Iguaçu na direção da Garganta do Diabo. Deixe tudo nos armarinhos e leve somente a máquina fotográfica bem protegida. Todo mundo se molha, independentemente de onde se sentar no bote. Depois de algumas paradas para fotos, o banho em uma das cachoeiras é inesquecível, pela força, pelo barulho, pela exuberância da natureza, pela sorte que a gente tem de morar no Brasil. São 45 minutos no barco, mas eu queria mais. E o Luca disse que o Macuco é muito melhor que muita montanha-russa da Disney. Preço: R$ 140 pra adulto e R$ 70 pra criança acima de 7 anos. (Di não pagou e aproveitou muito, nada de medo.) Mais detalhes no www.macucosafari.com.br.

Outros passeios, dentro do parque, mais "adultos": se eu estivesse com o Lucio provavelmente me arriscaria pelas opções do www.macucoaventura.com.br. Mas, sozinha com dois, não achei que deveria enfrentar 9km de caminhada ou qualquer tipo de rafting.

Duty-free Argentina: eu optei por não cruzar a Ponte da Amizade dessa vez, mas a aventura no Paraguai vale a pena do ponto de vista antropológico, he he. Preferi comprar muamba de forma mais tranqüila. Do meu hotel, de taxi, até o free-shop argentino foram 15 minutos ou menos. Tiramos uma foto linda do Luca bem na fronteira, com o sol se pondo sobre o Rio Iguaçu. Ele e a Diana adoraram brincar de falar espanhol em Puerto Iguazú. Compramos lápis Crayola, joguinho Wii, chocolates Kit Kat. Nada essencial, tudo supérfluo.

Taxista: o motorista recomendado pelo hotel e que nos levou até o Duty  Free (R$ 60, ida e volta) foi tão tranquilo que o chamamos para nos levar até o aeroporto no dia de ir embora: R$ 30. Adilson: 45-9920-6939 ou 9106-3986.

O que faltou fazer:

Admito que me deu preguiça ir até Itaipu Binacional, mas soube que crianças grandes e adultos curiosos amam. No nosso pequeno grupo, reconheço, não havia nem um nem outro.

Jantar carnes “arrentinas” em Puerto Iguazú.

E quero me arriscar no rapel e nas trilhas de 4 ou 9 km de uma próxima vez. http://www.campodedesafios.com.br/conteudo_br/index.htm ou www.macucoaventura.com.br. Tudo, dentro do parque.

Gosto disso. Gosto da impressão de não ter feito tudo o que há para fazer num lugar. Assim tenho motivo para voltar ou para pedir aos amigos que compartilhem suas próprias dicas preciosas.

Foz, que beleza !

Acquamania ! 

Puerto Iguazu
Macuco Safari
Aprendendo a ler mapas, desde cedo !
Estilo é fundamental !
Parque das Aves


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VRBO

Dica de hospedagem prática e economica para quem vai viajar com grupo grande ou bebê de colo. O site Vacation Rentals By Owners, o http://www.vrbo.com/, oferece casas, condomínios, apartamentos, studios para aluguel por temporada... Em qualquer lugar do mundo, com fotos e riqueza de detalhes. O contato é feito diretamente com os proprietários.

sábado, 6 de agosto de 2011

Pequenos Por Menos

Viajar é muito bom, mas não tem como negar que pesa no bolso(e como!). Por isso pesquisar e correr atrás de boas oportunidades pode ser importantíssimo na hora de escolher um destino para as férias ou mesmo uma simples pausa no fim de semana. Então segue a dica: www.pequenospormenos.com.br. Criado por duas amigas do Blog, o site oferece vários descontos especiais em diveras áreas do universo infantil. Desde cursos e peças de teatro até diárias em hotéis! Vale adicionar aos favoritos e ficar de olho. Quem sabe aquela escapada para Angra ou para o hotel-fazenda finalmente sai?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um Dia Feliz

Este é um post pra série "porque eu amo o Rio". 
Quase toda viagem vale a pena e todo lugar tem um(ou muitos) encantos. Mas, muitas vezes, a felicidade está logo ali, pertinho. Sem precisar ir muito longe, um antigo passeio sob um novo olhar, reacende a paixão pela cidade em que nasci e cresci.


Em julho atravessei o tunel Rebouças e em menos de dez minutos lá estávamos eu, meu pai, João e o amigo Duda na Quinta da Boa Vista. A antiga residência da Família Imperial, hoje um imenso parque público no bairro de São Cristóvão, abriga várias atrações. O zoológico do Rio talvez seja a mais badalada delas. Mas desta vez, nosso destino era outro.


Iriamos ao Museu Nacional, passeio que eu havia feito apenas uma vez, quando o João tinha uns três ou quatro anos.







A idéia era conferir a exposição "Um Tiranossauro no Museu", que exibe um crânio (considerado um dos mais completos do mundo), do carnívoro gigante de aproximadamente 65 milhões de anos. Apostei alto na exibição, mas confesso, imaginei que causaria um maior frisson nos meninos. O enorme "cabeção" prendeu a atenção por alguns instantes, mas eles logo se agitaram em busca de novidades.





Partimos então para o piso superior, onde a exposição permanente(com outras réplicas de dinossauros e fósseis) acabou dando mais ibope.









Foi bacana revisitar as outras seções do Museu, principalmente o acervo do Egito, que é aliás, o maior da América Latina. Os objetos foram arrematados em leilão pelo imperador D. Pedro I e doados ao Museu Real, em 1818.

E qual criança não fica fascinada com as incríveis histórias dos deuses e faraós?

O João, que teve o privilégio de ir ao Cairo e ver de perto as piramides de Gizé, adorou rever e relembrar alguns momentos inesquecíveis da nossa viagem. Sempre existe um detalhe, uma novidade que vai despertar o interesse nas cabecinhas cheias de imaginação e curiosidade.

Fiquei, no entanto, com a impressão de que relíquias de tanta importância mereciam um destaque maior dentro do próprio museu. Mas mesmo pecando em alguns momentos por uma certa falta de organização e informação, a visita vale muito a pena.


Além do mais, a Quinta da Boa Vista, por si só, já é um programão. Que lugar lindo! Lagos, gramados verdinhos, várias atrações ao ar livre para a criançada. Se estiver perto da hora do almoço, o http://www.restaurantequintaboavista.com.br/ pode servir de opção. Dica de uma amiga do Blog!


Em frente ao museu tomamos picolé e comemos milho. Depois o João quis dar uma volta com o Duda nas bicicletas duplas. O passeio, com os altos e baixos do percurso, foi com certa emoção, meio "radical", como eles mesmos definiram(eles esqueceram-e a mãe desavisada também- de perguntar onde era o freio!).
Outras atrações legais como pedalinhos e até tobogã inflável também distraem e agradam a gurizada.








Saldo do dia: diversão deliciosa, crianças felizes, mãe e avô cansados, mas orgulhosos da "redescoberta".


Museu Nacional - http://www.museunacional.ufrj.br/ - aberto a visitação de terça a domingo das 10hs às 16hs.
Ingressos: 3 reais para adultos e crianças a partir de 6 anos. Gratuito para maiores de 60 anos.


Estacionamento dentro da Quinta da Boa Vista : 6 reais

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Búzios no inverno

Cresci passando férias em Búzios. Minha família sempre frequentou a cidade desde que meu pai, na época um jovem mergulhador,se encantou com a pequena aldeia de pescadores em meados dos anos 60. De lá pra cá o lugar cresceu, se desenvolveu e mudou muito, claro. Continuo adorando e levando as crianças sempre que possível, mas preciso confessar: o inverno é hoje pra mim, disparado, a melhor época do ano para se ir a Búzios. Apesar de a temperatura ser um pouco mais baixa e do ventinho que insiste em bater, os dias são cinematográficos.
Vários motivos tornam Búzios irresistível em julho:






1. Caminho livre - completar o trajeto Rio-Búzios non-stop em pouco mais de duas horas, sem o stress dos congestionamentos dos feriados prolongados....Um luxo que não tem preço! Fazer o mesmo percurso em cinco ou até seis horas é uma experiência pra lá de traumática que espero não repetir nunca mais.


2. À noitinha, poder estacionar o carro bem pertinho do centro da cidade, sem precisar pagar os olhos da cara a flanelinhas, nem andar quilometros para chegar a Rua das Pedras... Nada de rodar horas atrás de vagas com crianças impacientes quase se esbofeteando no banco de trás...


3. Poucas ou nenhuma fila pra tomar sorvete, comer crepe ou um sanduíche na lanchonete que seu filho escolher...


4. Já pensou em comer um pastel no restaurante da peixaria, em Manguinhos, assistindo a um por do sol inesquecível, sem ter que esperar horas por uma mesa? Aliás, visitar o centro gastronomico que inclui este e outros restaurantes, é atualmente um programa quase obrigatório em Búzios. Recomendado com e sem crianças, para um programa família ou jantar romântico... Várias opções em um lugar que é um charme só! Ah! no cais,logo em frente, as crianças podem se divertir com um excelente "point" de pescaria... Preparem iscas e anzóis e aguardem para fisgar porque não? o "almoço" do dia seguinte. 




5. Praia da Ferradura - mais protegida, uma excelente pedida pra fugir do vento de outras praias. O canto direito é mais vazio. O esquerdo, cheio de bares, com estacionamento gratuito(eles só pedem a preferência na hora de consumir alguma coisinha). O tratamento é VIP, com direito a ducha de água doce para tirar a areia dos pimpolhos. Também ali, encontramos as atrações que sempre dão ibope com crianças... Aluguel de máscaras, snorkel, caiaques, Banana Boat, etc. e o que é melhor: preços de baixa temporada!









6. Que tal botar a gurizada para aprender um novo esporte nas férias? O João este ano começou a ter as primeiras noções na http://www.buziosvelaclube.com.br/ e adorou. Em Geribá, na http://www.escolinhadesurfdorato.com/, adultos e crianças a partir de cinco anos podem arriscar as primeiras manobras sobre a prancha de surfe. As aulas acontecem no rasinho, na maior segurança para os pequenos iniciantes. Bacana demais!








7. Outro programa infalível para finais de tarde/início de noite é o http://www.radicalparque.com.br/index.php. Fica logo na reta de chegada ao centro da cidade. Tem kart, paintball, tirolesa, arvorismo, escalada e até cinema 6D! Ótimo para queimar o que ainda restar de energia da turma... Nesta época, sem fila ou multidões, fica ainda melhor! Recomenda-se, no entanto, usar com moderação, para que os preços não transformem a brincadeira em cilada.

domingo, 17 de julho de 2011

O crachá do viajante rebelde - parte II

A jornalista Ana Paula Brasil escreveu aqui no Blog sobre o crachá desenvolvido especialmente para evitar apertos em viagens com o filho Vicente. Agora a Jane, mãe de dois meninos fofíssimos e cheios de animação para explorar o mundo(ainda bem!), dá a dica: http://www.safetytat.com/: a tatuagem não sai no banho e dura até duas semanas. Vem pelo correio e pode trazer o número de telefone impresso para emergências ou uma canetinha para que os próprios pais preencham. Bem, a tatuagem, por mais rebelde que seja seu pequeno, não tem como ser perdida. Método já testado e aprovado!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fortaleza em fevereiro de 2011





Fortaleza com João e José

Nas últimas férias, me vi diante de um impasse. Queria viajar com as crianças, dois pequenos adoráveis, em idades e fases distintas. João, sete anos: animado e radical. José Francisco, acabando de entrar na roda aos oito meses: sombra ,água fresca e nada de longas distâncias.
Pra completar, eu estaria sem marido.
Assim, todos os caminhos acabaram nos levando a Fortaleza(destino que o João insistia todos os anos pois sonhava conhecer o "Beach Park"). Optamos pelo nordeste e o que posso dizer? Fomos muito, muito felizes...


Amo cidade, lugares cheios de vida e coisas pra se fazer, ver e visitar. Mas praia é cem por cento relax. Pra esquecer de tudo, nada como um mergulho na água morninha, um passeio no por do sol. E para as crianças, sem dúvida aquilo parece mesmo um pequeno pedaço de paraíso. No Porto das Dunas, registramos o primeiro mergulho de mar na vida do José Francisco. E lá também, presenciei cenas do João se acabando de brincar e correr nas areias sem fim; até chorar na despedida, dizendo que aquela foi a "melhor de todas as viagens da vida dele".


Existem muitas opções de hospedagem  na Beira-Mar, em Fortaleza. Como não alugamos carro,  decidimos ficar a 25 quilometros da cidade, na própria praia do Beach Park, muito bonita e nem um pouco lotada, por sinal. O complexo do parque aquático inclui dois resorts excelentes. Mas achamos que seria um pouco "Beach Park" demais e a idéia era também explorar a região, mostrar Fortaleza para o João. Ficamos então no Oceani Resort, um hotel simples, sem luxo, mas com uma boa estrutura de resort. Os recreadores eram extremamente simpáticos e prestativos e a comida, incluída na diária, bem saborosa(levando-se em conta o esquema de buffet).


Compramos um passe de sete dias para o parque que funcionou muito bem. Podiamos entrar e sair diversas vezes, sem pressa para curtir as atrações, sem risco de ficar meio "over". O parque ficava a apenas 500 metros do nosso hotel, mas a graça, claro, era pegar carona nos buggys estacionados na praia, que cobravam 10 reais pela corrida.


O Beach Park é muito legal, diversão certa para várias idades (bebês, crianças, adolescentes e até papais e mamães mais animadinhos). Organizado, seguro, limpo. O JF aproveitou bastante os brinquedos bem coloridos, com esquichos de água e ondinhas artificiais. João, em busca de emoções radicais, experimentou quase tudo que sua estatura permitia. Só se frustrou ao ser 'barrado' algumas vezes, na porta de algumas atrações(os funcionários, como deveriam ser aliás, são inflexíveis: meio milímetro a menos é meio milímetro MESMO). Mas tudo bem: o garoto já arrumou uma ótima desculpa para voltar "quando crescer mais um pouquinho" rsrsrss. E como as decepções fazem parte da vida, melhor relaxar, curtir e repetir ao máximo as atrações liberadas, que não eram poucas.


Mas o legal é que a região não se resume apenas ao Beach Park. A cidade é ótima, cheia de restaurantes e shoppings, com boa infraestrutura. E os passeios, pelas redondezas, uns mais próximos, outros nem tanto, todos lindos. Pena que alguns eram meio cansativos para bebês. Fiquei com água na boca, mas Canoa Quebrada, Jericoacara e Cumbuco tiveram que ficar pra próxima.


Agendamos no entanto no hotel um passeio de buggy para a Lagoa do Uruaú, onde o João se acabou no tobogã natural das dunas, e visitamos também o centro das rendeiras, na Prainha. Muito legal ver de perto um pouco da arte feita por aquelas senhoras. Na volta, vimos as jangadas voltando do mar, abarrotadas de peixes. Uma festa!


Em Fortaleza, visitamos o Mercado Central, o maior centro de compras do estado, que vende de tudo um pouco. Ou muito de tudo. Comida, toalhas de mesa, redes, paninhos, vestidos... A mulherada quase enlouquece. Os meninos foram pacientes até que o prazo expirou (ainda bem porque senão o prejuízo seria imenso).
De lá fomos direto conhecer o Centro Cultural Dragão do Mar, 30 mil metros quadrados dedicados a arte e a cultura do nordeste e do Brasil. O prédio é bacana demais e as exposições quase todas gratuitas. João ficou interessadíssimo na história de Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, conhecido como o Dragão do Mar, um símbolo da resistência popular contra a escravidão. Também ali, o Joca ouviu falar pela primeira vez em literatura de cordel e do grande poeta popular e um dos principais representantes do estilo, o internacionalmente famoso Patativa do Assaré.


Deixamos o Ceará com a melhor das impressões, aquela vontade imensa de ficar mais um pouquinho e a certeza de que vamos voltar. Logo, de preferência!

Ah, o nordeste...

domingo, 26 de junho de 2011

Niterói

Ok, quem tem dois filhos que reconheça. Ser pai (ou mãe) de filho único, de vez em quando, é moleza pra gente. Toda oportunidade que meu marido e eu temos de ficar somente com a Diana, de 4 anos, aproveitamos para fazer um passeio especial, menos caótico do que seria com duas crianças de idades e sexos diferentes.


Enquanto o Luca (8 anos) curtia o feriado na fazenda de um amigo, nesse domingo de sol e temperatura de 25oC, nosso trio cruzou a ponte e seguiu para Niterói. Da Zona Sul até a Fortaleza de Santa Cruz, levamos 45 minutos. Conhecemos pouco a região, portanto, recorremos ao Google Maps e ao GPS. Recomendo.


A fortaleza com vista para a Baía de Guanabara começou a ser erguida em 1555, é imponente mesmo para os padrões de hoje e está cercada por outros fortes menores. A capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, é o começo de uma visita guiada de 45 minutos, que custa R$ 4 para os adultos.


Dizem que ali surgiu o ditado de "um olho na missa, outro no padre". É que sendo obrigatório para os soldados frequentar os cultos, a fortaleza ficava desprotegida durante a missa. O padre no altar observava o movimento no mar por uma janela única, lateral, e era ele quem dava ordem para contra-atacar em caso de ofensiva.


Para a Diana. o que mais impressionou foram os canhões, as prisões, as solitárias e as masmorras, de pedras frias, paredes grossas, grades infalíveis. Por lá, passaram piratas (olha o Capitão Gancho aí...!) e presos políticos, mas o clima na Fortaleza não é pesado, muito pelo contrário. O silêncio, a beleza, as histórias dos soldados, os canhões enferrujados e a ousadia do projeto arquetetônico enchem os olhos. Foram muitos causos e muitas poses. As fotos vão já para o porta-retrato.


Estrada Eurico Gaspar Dutra, s/nº- Jurujuba
Tel.: 3611.1209 / 2710.2354 / 2711.0725
De terça a domingo e feriados das 9h às 17h

O bairro de Jurujuba concentra um sem-número de barquinhos de pescador e de restaurantes de peixes e frutos do mar. No próprio complexo, tem um restaurante. Fiquei até com vontade de experimentar - mas o nosso destino era o http://www.grutadesantoantonio.com.br/v2/, recomendado pela jornalista e amiga Sandra Moreyra.


Comida portuguesa, atendimento fora de série, preço em conta (coisa rara no Rio) e sobremesas (rocambole de laranja com amêndoas) de comer de joelhos. A Diana se fartou dos bolinhos sequinhos de bacalhau. Pra mãe quem não tem frescura, um almoço completo, saudável e original. A volta pra casa foi aquele sorrisão geral, depois de um dia bem aproveitado, ao ar livre, diferente e irreverente. Quando o Luca chegou de viagem, fiquei pensando... é, vamos ter de voltar, com os dois!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vicente em Chicago

No dia seguite à vitória do Chicago Bulls nos playoffs da NBA

Vendos os "nefantes" do Field Museum

 
Lançando foguetes no planetário