sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Miami

Tem gente que ama de paixão e gente que torce o nariz. Eu, definitivamente, faço parte do primeiro grupo. Miami é divertidíssima, cheia de coisas pra fazer, tem uma praia deliciosa e o melhor: fica relativamente perto do Brasil.

Para as crianças, atrações não faltam. Sem contar que a cidade é passagem para os parques de Orlando, programa que, mais cedo ou mais tarde, você que viaja com filhos vai obrigatoriamente acabar fazendo. Por isso, se puder, separe uns dias para ficar na ida ou na volta para o mundo da fantasia. E aproveite a adorável e alegre "vibe" latina de Miami.

O clima na Florida é quase sempre agradável, até mesmo no inverno. Então é bem provável que você consiga ir à praia praticamente em todas as épocas do ano. A imensa faixa de areia branca e aquele mar do Caribe, clarinho e meio quentinho, fazem o maior sucesso com a garotada.

Certa vez, dias antes de embarcar para um cruzeiro, decidimos, sem grandes expectativas, conhecer o Miami Childrens Museum, bem no coração da cidade, entre Downtown e South Beach. Na época, o João tinha quatro anos. O próprio site informa: "nossa missão é encorajar visitantes de todas as idades a brincar, aprender, imaginar e criar". E tivemos uma daquelas surpresas sempre muitíssimo bem-vindas em viagens. Descobrimos um lugar incrível capaz prender a atenção do João (e a nossa também, diga-se de passagem) por horas a fio. Sabe aquela sensação de não querer que uma atração acabe? Foi exatamente isso que aconteceu. O objetivo de "aprender brincando" é cumprido, com louvor, do início ao fim da visita. http://www.miamichildrensmuseum.org

Logo ali em frente, encontra-se o Jungle Island, passeio bastante recomendado, criado pelo austríaco Franz Scherr, carpinteiro por profissão e apaixonado por animais. Sempre passamos em frente, mas nunca entramos. Pesquisando no site oficial, descobri a história interessante do lugar: durante a Depressão, Franz sustentava a família preparando frutas e vegetais para serem vendidos nos mercados. Quando a situação melhorou, ele comprou uma loja de rações onde passou a ter contato com aves. Ali percebeu que os pássaros eram dóceis e facilmente treinados. Veio então a idéia de criar uma atração onde eles pudessem voar livremente, sem fugir. A área hoje, além de abrigar mais de mil pássaros tropicais, virou também uma espécie de zoológico com mamíferos, répteis, primatas e até um aquário. Além de contar também com enorme variedade de plantas, o parque se orgulha de ter um dos melhores shows com pássaros treinados do mundo. Para completar a diversão para várias faixas etárias, uma praia particular com brinquedos infláveis. Despertou ainda mais minha curiosidade. http://www.jungleisland.com


Na mesma linha, vale pesquisar mais duas atrações. O Miami Metro Zoo é considerado um dos melhores dos EUA, mas também nunca tivemos tempo de conhecer. E o Miami Seaquarium é diversão garantida - neste fomos - um excelente programa para um dia inteiro.


Na categoria shoppings, recomendamos o "super família", Bayside Marketplace, ótimo para pequenos passeios e refeições com as crianças. Agradável e simpático, tem loja da Disney(sempre funciona conosco), além de um parquinho com carrossel para os menores.


Dependendo da disposição para compras, vale muito a pena, sim, ir ao mega-outlet Sawgrass, em Fort Lauderdale, cidadezinha a cerca de 50 quilômetros de Miami. É o maior shopping da Florida, com 350 lojas cheias de ofertas irresistíveis. O ideal seria não levar crianças a este tipo de programa. Mas, como ninguém é de ferro, você também merece dar uma conferida nos melhores preços da sua marca favorita. Por que não então propor um revezamento com seu marido no "brinquedão" dentro do shopping? Serviu bem para desestressar o João. Ou, melhor ainda, se seu filho tiver oito anos ou mais, ele pode ficar sozinho no Wanaddo City (até esta idade, só acompanhado de um dos responsáveis). Nesta espécie de parque temático, a garotada se diverte brincando de "profissões": tem desde bombeiro, passando por chefe de cozinha, até palhaço de circo. Vale fechar o dia jantando no Rain Forest Cafe. Não tem criança que não ache graça. http://www.simon.com/


O Aventura Mall é outro shopping bem legal para toda a família. Espaçoso, sem ser imenso, tem o tamanho ideal para reunir várias marcas bacanas em um só lugar. Fica a mais ou menos vinte quilômetros de Miami. Para almoçar ou jantar, tem o Cheesecake Factory, outro restaurante onde crianças são bem-vindas e costumam aprovar o cardápio.


Para as crianças maiores, recomendamos muito assistir a uma partida da NBA. Mais show que qualquer outra coisa. Sempre divertido, com muitas atrações nos muitos intervalos da partida. Na verdade, a impressão é que o jogo ali é o menos importante... Dança, música, participação de mascotes, telões gigantes mostrando celebridades na platéia... E é sempre legal para as crianças ver de perto aqueles jogadores enormes. Fica na AA Arena, em Downtown. No site, temos acesso ao calendário e aos ingressos disponíveis. A gente comprou ingresso no dia e custou meio caro. As vezes, com alguma antecedência, dá para conseguir ofertas melhores: http://www.aaarena.com/

João em Miami - épocas diferentes




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Londres 1 - Mind The Gap!

Tudo bem: a globalização mudou o mundo, diminuiu fronteiras, aproximou culturas e tal e coisa. Ainda assim Londres se mantem tão única e singular, se orgulhando das diferenças, que, ao primeiro olhar, às vezes causa certo estranhamento. Talvez não seja um caso de amor a primeira vista. Mas esta pode ser daquelas paixões que acontecem aos poucos e, um belo dia, o lugar já não sai mais do pensamento. Muitas qualidades fazem de Londres/Reino Unido um dos destinos mais atraentes e inesquecíveis do mundo.

Para começar a forte personalidade da ilha com a vasta variedade de tudo: paisagem, cultura, literatura, arte, arquitetura e uma história riquíssima. Passando em seguida pelo jeito extremamente "polite" do inglês, gentileza comprovada nas diversas vezes que enfrentei as escadarias do metrô carregando o João no carrinho sempre com a ajuda de um amigável desconhecido. Depois a Inglaterra consegue, como poucos países do mundo, ensinar "entretendo". A dose exata de tradição e modernidade. Arte e diversão. Ideal para atrair olhares curiosos do público infantil ávido por novidades mas que se entedia facilmente das atrações didáticas demais ou dinâmicas de menos. Estivemos algumas vezes no Reuno Unido no período em que minha mãe morava em Londres. O João nos acompanhou em todas. Mesmo sendo bem pequeno na época, ele lembra com muito carinho de cada temporada e pede sempre pra voltarmos.

Por isso se você quer uma viagem cultural que agrade a gostos, idades e interesses distintos, o Reino Unido com Londres em especial, são caso seríssimo a se pensar.

- A libra esterlina, com cotação normalmente mais alta que o dolar e o euro, de cara assusta sim. Mas com um pouco de pesquisa e paciência, você consegue hoteis confortáveis, bem localizados e mais baratos. Os restaurantes são caros de um modo geral, mas as refeições semi-prontas vendidas em supermercados, bem mais em conta, gostosas e nutritivas até.

- Outra sugestão econômica para visitar Londres com a família é abusar dos famosos ônibus vermelhos que circulam fartamente pela cidade. Baratos para adultos e de graça para menores de onze anos, são uma atração a parte para as crianças, com escada e vista panoramica no segundo andar. Divertidos para a garotada porém com preços mais salgados, os famosos "Cabs", táxis londrinos compensam para curtas distâncias ou momentos de desespero e cansaço extremo. Valem o passeio, curto que seja. Que criança não acha graça em perambular por aí a bordo de um carro espaçoso, com bancos virados para ambos os lados e pilotado na mão inglesa? Aliás, descobrir as tradicionais diferenças do estilo britânico sob os olhos do seu filho vai ser um dos grandes baratos desta viagem.

- O cinematográfico "fog" ao melhor estilo "Jack o Estripador" já não causa tanto espanto. É verdade que na Grã Bretanha chove bem mais do que estamos acostumados. Mas olhando pelo lado bom, o tempo lá não é firme em nenhuma época do ano, por isso são raros os períodos longos de tempestades e temperaturas extremas. Ou seja, o céu ficou tenebroso de repente, pode clarear num piscar de olhos. Só esteja preparada para tudo. Um dia ensolarado e agradável em pleno inverno ou até chuva fina e fria no verão. Sombrinha e capas de chuva na mochila sempre.

- Cada estação tem o seu charme e atrações. No inverno londrino, invista nas infinitas atividades internas, museus imperdíveis, espetáculos de teatro, lojas tradicionais que fazem adultos e crianças sonhar e até nos centros comunitários de bairros residenciais com playgrounds cobertos e aquecidos(as vezes cobram uma pequena taxa mas são diversão garantida).

- No verão, como em todas as cidades europeias, a vida acontece ao ar livre. Londres está lotada de parques super agradáveis e muito bem-cuidados.

- Acordaram dispostos para uma boa caminhada? Sugerimos começar pela "The Mall", ampla e larga avenida que liga a Trafalgar Square ao Palácio de Buckingham. Seguindo o traçado da trilha construída no reinado de Carlos II, já foi o passeio mais elegante e cosmopolita da cidade. Até hoje a alameda guarda o glamour de outros tempos, sendo usada para desfiles em ocasiões especiais. Sigam alguns metros "entrando no clima" e imaginando com as crianças quantos séculos de realeza não passaram por ali, em trajes luxuosos e carruagens pomposas...

- Um pouco mais adiante, vocês vão estar diante da residencia oficial da rainha em Londres. No Palácio de Buckingham acontece, pontualmente às 11h30m, a cerimonia da troca da guarda. Diariamente nos meses de verão e em dias alternados no resto do ano. É inevitável: centenas de turistas vão provavelmente ter a mesma idéia que vocês. Por isso, vale a dica: chegar com alguma antecedência e se posicionar nos portões laterais, pois não ficam tão abarrotados. Por ali é feita a entrada dos regimentos e assim as crianças ficam bem pertinho dos soldados. A saída pelo portão central tem direito a banda escocesa e tudo. Desde 1992, a rainha passou a abrir as portas do palácio para visitação pública durante o verão, quando passa férias na Escócia. Uma atração bacana, se o bolso permitir, pela curiosidade de entrar nos salões oficiais de Buckingham, pois os aposentos privados de "Your Majesty" e cia ficam rigorosamente fechados.

- E que tal pausa para cachorro-quente no gramado de um dos cenários mais lindos da cidade? Em frente ao palácio, fica o St James Park e suas árvores de desenhos incríveis, lagos cheios de patos, cisnes e pelicanos que parecem barcos voando na água. Esquilos desinibidos vem bem pertinho atrás de petiscos para delírio das crianças. Explorem juntos o simpático playground com brinquedos de madeira.

- Se sobrar folego, saindo do parque caminhe até a Trafalgar Square, praça no coração da cidade que homenageia a vitória da Marinha Real Britânica nas Guerras Napoleonicas. A estátua do almirante Nelson, comandante na Batalha de Trafalgar, vigiada por quatro enormes leões em bronze, de cara chamam a atenção dos mais novos. Ao norte, encontramos a National Gallery, principal museu de Londres, com mais de 2300 obras, a maioria em exposição permanente. E o melhor de tudo, totalmente gratuito. Por menor que seu filho seja, sugerimos uma rápida subida pela escadaria do hall central e entrar a direita na sala com pinturas de 1700 a 1900. Mostre, por mais que ele ainda não tenha exata compreensão, a luz que irradia dos Girassóis de Van Gogh. Uma beleza. Na ala a esquerda da escadaria, brilha o gênio de Leonardo da Vinci na tela "Desenho de Leonardo", da Virgem e o Menino, santa Ana e João Batista. Claro que o museu oferece ainda muitas outras emoções com as paisagens de John Constable e William Turner, ou o único nu de Velásquez. Mas como sabemos, o prazo de validade do seu filho pode expirar a qualquer momento e o importante é ter poder de síntese em museus grandes demais.(http://www.royal.gov.uk/; http://www.nationalgallery.org.uk/)

- Não muito distante da Trafalgar Square, um bairro animadíssimo para toda a família. Até 1973 o Convent Garden era uma área de ruas e armazens decadentes. Mas depois de uma grande revitalização, os prédios vizinhos ao mercado vitoriano se transformaram em excelentes lojas, restaurantes, bares e cafés que hoje atraem uma multidão de gente bacana a qualquer hora do dia ou da noite. O lugar ganha ainda mais vida com a presença de artistas de rua que distraem o público infantil e adulto com números ao ar livre. Ah, sim, tem uma loja da Disney bem no meio do buxixo.

- Nas cercanias, fica ainda o Museu do Transporte de Londres, com uma coleção de ônibus, bondes, trens e metrôs, desde os primeiros veículos de traçao animal até os dias de hoje. Acabamos não conseguindo visitar em nenhuma das vezes que estivemos na cidade, mas sempre ouvi ótimos comentários a respeito. Mais um motivo pra voltar a Londres! http://www.ltmuseum.co.uk/

- O Big Ben está para Londres assim como a Torre Eiffel para Paris e o Cristo para o Rio de Janeiro. Certamente seus filhos já conhecem o relógio mais famoso do mundo de fotos ou clássicos do cinema como Peter Pan. Para as crianças este vai ser sem dúvida um "personagem" marcante da viagem. Portanto, se o tempo ajudar, preparem o espírito e as cameras para "o" passeio ao ar livre com sucesso garantido. Na verdade, Big Ben é o nome do sino de 14 toneladas que badala pontualmente a cada hora cheia. A torre do relógio marcando a hora exata da nação desde 1859 fica no Parlamento Inglês, lugar onde os projetos são debatidos pelas duas camaras, a dos Lordes e a dos Comuns, antes de se tornarem lei. Às margens do Rio Tamisa desde o século 16, o belo edifício está aberto a visitantes que queiram inclusive assistir às sessões, em horários sob consulta. http://www.parliament.uk/

- Reservem alguns minutos para visitar, quase em frente, a igreja mais antiga e importante de Londres, a Abadia de Westminster. Lugar mágico, cenário de muitas coroações e casamentos reais. Ali estão sepultados dezessete monarcas, além das principais figuras públicas da Grã-Bretanha, de políticos a poetas. Algumas curiosidades que podem interessar aos miúdos: o primeiro a ser coroado na abadia foi Guilherme o Conquistador, no Natal de 1066. Diretamente de Westminster foi transmitida a cerimonia de despedida da Princesa Diana, em 1997, acompanhada por milhões de pessoas em todo o mundo, com lágrimas, emoção e "canja" de Sir Elton John. Com exceção dos claustros e da bonita capela de St Margareth, com entrada gratuitas, o acesso ao interior igreja é cobrado. Se o orçamento permitir, vale cada penny das salgadas 15 libras de ingresso. http://www.westminter-abbey.org/

- Descendo pela Parliament Street, dois bons "spots" para fotos. Primeiro, em frente ao número 10 da Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico, pelo valor histórico. E depois a Horse Guards, área de desfiles, para poses clássicas do filhote ao lado dos guardas e cavalos paradinhos feito estátuas, sem nem piscar!

- Atravessando a ponte Westminster, um símbolo da Inglaterra moderna. A roda gigante London Eye. O imenso olho com 135 metros de altura instalado no ano 2000 em South Bank para comemorar a chegada do novo milênio. Era para ficar apenas um tempo, mas acabou se tornando uma grande atração, recebendo mais de três milhões e meio de visitantes por ano. Aproveitem um dia claro para dar a volta com meia hora de duração e brincar com o filhote de "onde está wally", procurando cartões postais lá do alto, de onde os olhos podem alcançar a distancia de até 42 quilometros. Consulte o site para informações curiosas, como: cada cabine da roda gigante viaja a 0,9 km por hora, o dobro da velocidade de uma tartaruga. Estas novidades sempre tornam o passeio com as crianças mais divertido. http://www.londoneye.com/

- A pouquíssimos passos da roda apelidada pelo João de "aro de bicicleta gigante" encontramos o prédio que já foi a sede do Conselho do Condado de Londres e hoje está cheio de atrações para todas as idades, principalmente os mais novos. Como o Aquário de Londres, com enorme variedade de peixes, sempre um tiro certo. As crianças adoram fazer "carinho" e alimentar as arraias, ver os cavalos-marinhos e as super-lagostas. E certamente nem vão piscar na hora de atravessar a plataforma flutuante de vidro entre tubarões e cardumes prateados. http://www.sealife.co.uk/

- Outra area do prédio, de exposições temporárias, reserva ótimas surpresas. Certa vez nos deparamos com uma mostra incrível sobre a série Star Wars, com a presença "ao vivo" de personagens e um curso rápido para aprendizes de Jedi. A mostra The Movieum, em cartaz por tempo indeterminado, leva o visitante a uma viagem pelo mundo do cinema. Vale a pena conferir a programação no site. http://www.londoncountyhall.com/

- Regent´s Park e London Zoo - Parque batizado em homenagem ao Príncipe Regente tem, ao sul, a maior concentração de casas georgianas da cidade, e a nordeste, a divertida Candem Town, com seus movimentados mercados, lojas e cafés. Cercado por elegantes edifícios o Regents Park é hoje um dos mais movimentados e refinados refugios londrinos. Excelente opção de lazer, com teatro ao ar livre, parquinho bem simpático, grande lago com barcos e patos em diveras cores e tamanhos. Por falar na bicharada, o Regent´s Park abriga o zoológico de Londres, lugar agradável para passar o dia. Destaque para os gorilas e os meio esquisitoes mas sempre intrigantes dragões de Comodo. Na entrada eles fornecem a "agenda" com horários das refeições dos animais. Que criança não vai gostar de assistir aos leões famintos fazendo uma "boquinha"? Vale ainda uma passada no zoologico mirim, onde os mais novos vão gostar de tocar e alimentar filhotes de ovelhas, cabras e coelhos, e etc.

- No alto de uma colina a minutos de distância, um precioso refúgio:parque frequentado essencialmente por londrinos, com mais de 790 acres, lagos para nadar e pescar, uma vista belíssima da capital. Aos domingos o Hampstead Heath ganha um ar meio mágico, animadíssimo, enfeitado por pipas coloridas, crianças felizes da vida e atletas de fim de semana se exercitando. O bairro de Hampstead, que abriga o "the Heath", conserva até hoje a atmosfera de outras épocas, quando era um antigo povoado que mais tarde foi englobado pela metrópole. Lar de artistas e escritores desde os tempos georgianos está, ao lado de Highgate, entre as áreas residenciais mais cobiçadas de Londres.

- O Tamisa era a principal via de boa parte do comércio do país desde a época do romanos até a década de 1950. Hoje é uma das principais opções de lazer de Londres. Cruzeiros com duração de 30 minutos podem ser uma agradável maneira de conhecer a capital da ilha, desde o rio do Parlamento até a Tower Bridge ou até para visitar lugares mais afastados.

- Várias áreas próximas ao rio definitivamente merecem visita, pois agradam a gregos e troianos, são passeios deliciosos para todas as idades. Para uma sexta-feira ou sábado de sol, comecem com uma rápida passada no Borough Market, mercado de origem nos tempos medievais que oferece alimentos de muita qualidade, além de frutas e verduras. Alegre, divertido e cheio de cores.

- Perto ali, um barco pirata ancorado no cais vai com certeza chamar a atenção da garotada. Vem a ser a réplica do Golden Hinde, que foi comandado pelo capitão Sir Francis Drake na sua viagem de volta ao mundo. Em 1577, Drake partiu do porto de Plymouth, com permissão da Rainha Elizabeth I para atacar e saquear qualquer navio inimigo da Inglaterra. Não a toa até hoje na Espanha Drake e sua trupe são conhecidos como "piratas". Pois o capitão "capturou" tantos tesouros para a Grã Bretanha, que na volta foi condecorado, conquistando dinheiro e fama. O navio original não resistiu ao tempo, mas mesmo assim, se o orçamento permitir, recomendamos uma visita a réplica reconstruída com perfeição. http://www.goldenhinde.com/

- Caminhando alguns metros, você vai estar diante de um teatro circular em estilo totalmente elizabetano. O Shakespeare´s Globe foi o primeiro lugar a exibir teto de palha na cidade após o grande incêndio de 1666. Fica perto do Globe original onde estrearam muitas peças de William Shakespeare(você pode agendar visitas para a parte interna). Pode ser interessante falar um pouco para seu filho sobre aquele que é para muitos o maior dramaturgo de todos os tempos. http://www.shakespeares-globe.org/

João no Reino Unido (épocas diferentes)










Londres - Parte 2

- Passeio cultural bacana e imperdível para toda a família na margem sul do Tamisa, com toda certeza, é a Tate Modern. A antiga usina elétrica de Bankside foi totalmente reformada em 2006 para abrigar o museu dinâmico, vivo, e um dos acervos de arte moderna mais importantes do mundo. A entrada oeste conduz o visitante ao Turbine Hall, espaço onde a cada ano um artista é selecionado para criar uma instalação diferente. A francesa Louise Bourgeois, expos três torres gigantes ao lado de uma imensa aranha. A colombiana Doris Salcedo expressou o olhar do imigrante que chega ao coração da Europa: uma rachadura de 167 metros de distância cortando o chão do Hall para retratar, segundo a própria artista, a segregação racial. Difícil para as crianças entenderem? Talvez. Mas impossível não despertar interesse.

- Uma grande escada rolante conduz os visitantes aos três andares onde estão as galerias, organizadas por tema e não por ordem cronológica, como na maioria dos museus de arte. Áreas interativas espalhadas em alguns andares divertem a criançada. No terceiro andar, destaque para as pinturas de Cezanne e as Water Lillies, de Monet. Igualmente instigantes, obras de artistas que tentaram definir o corpo, como Lucien Freud e Pablo Picasso, no quinto andar. Se o prazo de validade do filhote está prestes a vencer, deêm uma volta pelo prédio para respirar e apreciar as magníficas vistas que as galerias de vidro oferecem. http://www.tate.org.uk/

- Ao atravessar a Ponte do Milênio em direção a margem norte, logo salta aos olhos um domo de 111 metros de altura. Ele pertence a belíssima Catedral de São Paulo, que, assim como boa parte de Londres, literalmente ressurgiu das cinzas depois do incêndio de 1666. A reforma se tornou a grande obra prima de Christopher Wren - cientista que virou arquiteto aos 31 anos - responsável por projetar mais de 52 novas igrejas na reconstrução da cidade. Esta, cenário de inúmeras cerimônias oficiais, sem dúvida é uma das mais lindas. Se tiverem disposição para entrar (ingresso 11 libras para adultos, crianças até 7 anos não pagam), subam até a galeria dos sussuros, que, graças a uma acústica incomum permite que palavras pronunciadas bem baixinho contra a parede sejam escutadas do lado oposto da igreja. Ótimo para brincar de telefone sem fio. A catedral fecha para visitas aos domingos. http://www.stpauls.co.uk/

- Dias ou momentos de chuva, como se sabe, tem grandes chances de acontecer durante sua estada. Então, esteja preparada. Comece pelo Museu de História Natural, disparado um dos melhores programas de Londres. Reserve um dia inteiro, se possível até mais, para conhecer esta espécie de parque de diversões onde as crianças aprendem de tudo um pouco. A começar pelo prédio, uma mistura de castelo com casa mal-assombrada, construído com uma técnica revolucionária para 1881, um elaboradíssimo trabalho em pedra para esconder a estrutura de ferro e aço. Concebido para ser uma espécie de "catedral da ciência", ali encontramos criativas exposições com temas como ecologia, evolução da Terra, origem das espécies e a própria trajetória humana. Tudo muito explicado, de forma simples, dinâmica e fácil. As atrações estão divididas por cores em quatro zonas. Seu filho certamente vai chegar perguntando pelas maiores vedetes do museu, os incríveis gigantes pré-históricos. E realmente a galeria dos dinossauros corresponde a qualquer expectativa. A réplica do T-Rex, um robô que move a cabeça e emite sons incríveis, é de cair o queixo até dos adultos. Mas ainda existem várias outras atrações igualmente imperdíveis, como a reconstituição de uma floresta tropical que inclui até som de insetos. A Galeria Terra conta toda a história do planeta e de seus fartos recursos naturais. O simulador de um terremoto mostra como o tremor acontece dentro de um supermercado no Japão e sacode, literalmente, a garotada. A seção interativa sobre o corpo humano ou a réplica da baleia azul, o maior ser vivo do planeta, prometem novas emoções para pais e filhos. Um dos setores preferidos do João é o "Creepy Crawlies", as criaturas arrepiantes, ou coisa parecida. Uma exposição didática e divertida sobre insetos, vermes, fungos, bactérias... Tudo que a primeira vista pode parecer meio nojento. Mas o museu aproveita a "bizarra" atração natural que toda a criança tem por estes seres para ensinar. E ver seu filho observando, por exemplo, uma colônia inteira de formigas em atividade ou descobrindo as formas de vida invisíveis que estão escondidas na lata de lixo de casa pode ser uma experiência e tanto. http://www.nhm.ac.uk/

- Ao lado do Museu de Historia Natural, fica o Museu da Ciência. Bastante interessante, principalmente para crianças maiores. Vale a visita se a estada na cidade for longa. No acervo, peças magnifícas narram os avanços científicos e tecnologicos através dos séculos. A exposição vai desde os motores a vapor até as aeronaves mais modernas. No subsolo, galerias interativas divertem e relaxam a criançada depois de tanta informação. O museu é bem grande, são sete andares. A dica então é escolher os dois ou três temas que mais agradem a família. Destaque, no terreo, para a nave espacial Apollo 10, que levou três astronautas a Lua e os trouxe de volta em maio de 1969. O primeiro andar mostra a elaboração de objetos inesperados. Já no terceiro andar encontramos itens como aviões e aeroplanos. Os quarto e quinto andares são dedicados as ciências médicas. A moderna Wellcome Wing, na entrada oeste do edifício, oferece quatro andares de tecnologia interativa, como a exploracao de um mundo virtual de som e imagem. Na saída, deem uma passada na loja, cheia de presentinhos incríveis. http://www.sciencemuseum.org.uk/

- Museu de Cera Mme Tussaud´s - Os preços assustam um pouco e tenho lá minhas dúvidas se o lugar deve realmente ser chamado de "museu". Mas esta atração é considerada a melhor do mundo no gênero e parada obrigatória, com diversão garantida para todas as idades. Algumas esculturas de cera são facilmente confundidas com o personagem original. Outras, nem tão perfeitas assim, distraem os visitantes em uma espécie de jogo de "adivinha quem é"? De qualquer forma, quem não ia adorar tirar fotos ao lado do Homem-Aranha, Indiana Jones ou do ogro mais famoso do cinema? E se já for adolescente, seu filho possivelmente vai achar graça em posar e "tirar onda" abraçando as maiores celebridades do momento. Espalhados em várias salas, políticos, figuras da realeza se misturam a ídolos Pop e a artistas do passado e do presente. As réplicas de Pelé e Ayrton Senna, mesmo não sendo das melhores, enchem de orgulho a garotada brasileira. A Camara do Horror é uma seção bastante famosa, porém de gosto meio duvidoso. Além de máscaras mortuárias originais da Revolução Francesa, há reconstituições assustadoras de assassinatos, execuções e torturas. Totalmente dispensável para crianças menores. Em compensação, a exposição final, The Spirit of London" convida todos para um encantador passeio pela história da cidade a bordo de um taxi londrino. Uma viagem no tempo, desde a Revolução Industrial, passando pelo incêndio e pela peste que quase destruíram Londres e fatos marcantes como as duas guerras e o efervescente período hippie. Um barato, com o detalhe de que as crianças podem repetir várias vezes o trajeto. Só cuidado com a mega cilada bem na saída da atração: aquelas máquininhas estilo "garra" com supostos prêmios que quase nunca conseguimos pescar, mas que levam boa parte das nossas moedas. www.madametussauds.com.

- A alguns passos do Museu de Cera, não por acaso na rua Baker Street, uma simpática casa vitoriana logo chama a atenção. Se as crianças nunca ouviram falar em Sherlock Holmes, esta pode ser uma ótima oportunidade de apresentar a elas o mundo de um dos maiores detetives da literatura. De acordo com as histórias de Sir Arthur Conan Doyle, Holmes( e seu inseparável companheiro Dr. Watson) viveram no número 221b da Baker Street durante mais de vinte anos. A casa foi reconstituída conforme a descrição exata dos livros e filmes, inclusive com móveis e objetos que perteceram famoso personagem na ficção. Vale ao menos uma foto do filhote em frente a fachada principal. http://www.sherlock-holmes.co.uk/

- Crianças são curiosas e adoram explorar novos horizontes. Com seu filho não há de ser diferente. Então que tal convidar o pequeno aventureiro a desbravar civilizações que remontam a milhares de anos dentro do British Museum? Só que o museu público mais antigo do mundo, criado em 1753 para abrigar o acervo do médico Hans Sloane, exibe hoje itens de todas as partes globo terrestre e é imenso. Por isso, exige um certo "foco no objetivo" para não estafar os pequenos. Sugerimos, claro, a sempre impressionante galeria egípcia, logo no piso principal. A famosa e vastíssima coleção de múmias(inclui até animais que eram enterrados junto com pessoas no Egito Antigo) com sarcófagos, máscaras mortuárias e outros objetos costuma fazer sucesso com as crianças. Vale mostrar também, ainda que seu filho não entenda o porquê de tanto barulho em torno de um pedaço de granito, um dos blocos mais importantes da história: a Pedra de Roseta que permitiu a decifração dos hieróglifos no século 19. Não deixe de passar pelos acervos romano e grego, com as incríveis esculturas do Partenon, trazidas para Londres pelo Lorde Elgin, por volta de 1802, que ocupam uma galeria especial. Ao sair, se as crianças estiverem um pouco cansadas de tanta informação, sugerimos pausa para comprinhas, ou simplesmente para olhar, duas lojinhas bacanas. A primeira, mais próxima ao museu, lotada de miniaturas e produtos para colecionadores. A outra, a alguns minutos de caminhada, se chama Forbidden Planet. Ao entrar, vocês vão descobrir que apenas "olhar" não chega a ser proibido, mas, sim, quase impossível.
www.forbiddenplanet.com; http://www.thebritishmuseum.ac.uk/

- Para finalizar, dois pontos turísticos obrigatórios, ainda mais para pais viajando com suas crias. A Tower Bridge, obra da engenharia vitoriana projetada em 1894, um símbolo da cidade, com suas passarelas que oferecem belas vistas do rio aos visitantes merecem alguns minutinhos de atenção... E, em seguida, a Torre de Londres, fortaleza construída por Guilherme, o Conquistador, para proteger a entrada da cidade, logo depois que ele se tornou rei, em 1066. Imaginem que em 1097, quando a "Torre Branca" ficou pronta, era a construção mais alta de Londres, com 27 metros de altura. Ao longo dos séculos, vários outros belos edíficios foram acrescentados ao complexo. Histórias para manter o interesse das crianças não faltam por ali. Pois a torre já serviu de residência real, arsenal, tesouro e, o que costuma gerar excitação na garotada, abrigava a prisão para os inimigos da Coroa. Abusem do talento meio "Forest Gump" que existe em cada um e divirtam-se juntos com os milhares de casos e mistérios que cercam o lugar. Em 1453, por exemplo, os filhos e herdeiros de Eduardo IV, desapareceram após serem presos na "Torre Sangrenta". Já na "Torre Verde" eram executados os prisioneiros especiais. Ali, distante da multidão, morreram duas das seis esposas de Henrique VIII: a mais conhecida delas, a controvertida Ana Bolena, uma das responsáveis por mudanças religiosas importantíssimas na Grã-Bretanha, com consequencias em todo o mundo. Ana jamais conseguiu dar ao rei o filho homem desesperadamente desejado. Ansioso para se casar novamente, Henrique VII a acusou de adultério e traição. Ninguém sabe se foi verdade, mas mesmo assim, Ana acabou presa e decapitada na torre. Hoje, porém, os habitantes mais famosos são os sete corvos. Reza a lenda que o reino cairá no dia em que os animais não estiverem mais por ali. Será? Por via das dúvidas, eles vem sendo substituídos por outros ao longo dos anos. Os "Beefeaters", membros da guarda real que protegem e vivem na torre usando uniforme em estilo Tudor, também devem atrair olhares curiosos dos pequenos. Talvez a mais famosa atração do lugar seja a a coleção de jóias da coroa, peças que fazem os olhos brilhar e a imaginação voar longe. O cetro com a Cruz, de 1660, contém um dos maiores diamantes do mundo e a coroa feita para a Rainha Vitória em 1837, usada em todas as coroações posteriores, são incríveis mesmo. http://www.tower-of-london.org.uk/

Na neve: aquecendo

Destino decidido, hora de se preparar. Esta viagem talvez exija um pouco mais de cuidado no planejamento - e não estamos falando das horas inevitáveis de voo.

- Dica número um: pense bem no tempo que pretende permanecer na função ski. O melhor dos mundos seria ficar no mínimo dez dias na estação. Primeiro porque normalmente estas cidadezinhas são um pouco isoladas, distantes de capitais e de acesso mais difícil.

Preveja que, além do cansaço habitual causado pela mudança de fuso horário, a viagem de ida provavelmente vai incluir troca de aviões, traslados de carro por estradas cheias de neve, entre outros percalços. A questão da altitude pode, sim, causar alguns transtornos também. O ideal é ter um dia pelo menos de adaptação dos pequenos ao ambiente novo.

Contando com dia da volta, sobram oito dias para, no mínimo, chegar na parte gostosa do esqui. Sim, porque os primeiros dois dias, são mais para eles se familiarizarem com o esporte. Isso inclui cair muito e aprender a levantar.
É importante também reservar um dia no meio da estada para descanso.  Acordar cedo, calçar aquelas botas pesadas e desconfortáveis, carregar skis, cair, levantar e cair novamente, cansa. E muito. Por isso, recomendamos tirar um dia para não fazer nada. As crianças merecem e vão adorar criar bonecos de neve, brincar de skibunda com um trenozinho ou simplesmente não fazer nada por um tempo. Pense nisso. 

- Dica número dois: sabe aquela sua prima ou amiga próxima com filhos que viaja todos os anos para esquiar? Converse com ela sobre a possibilidade de pegar algumas roupas emprestadas. É fundamental proteger muito os pequenos do frio, senão o sonho do ski pode virar um pesadelo. Força nas luvas, underwears, gorros, meias de lã, calças e casacos poderosos. Neste caso, mais é sempre ótimo.

- Se você não tiver essa prima ou amiga, a sugestão é comprar mesmo. A maioria das lojas tem sempre alguma arara com peças em promoção e muitas opções para todos os gostos e bolsos. Sai o mesmo preço ou talvez até mais barato que alugar as roupas. Já o equipamento, este sim, vale a pena alugar (e nem é o mais caro da brincadeira toda).
- Dica número três: não entre em uma gelada. Preste atenção no seu filho. Em quase todas as lojas, vendem-se saquinhos aquecidos para serem usados dentro das luvas e das botas. São descartáveis e funcionou muito bem com o João. Vale lembrar que as crianças costumam reclamar do frio normalmente quando ele chega a um ponto insuportável.

- Dica número quatro: consulte seu agente de viagens para descobrir se pode comprar com antecedência pacotes casados de chair-lift (teleférico para o topo das montanhas) e escolinha. Muitas vezes os preços compensam.

- Dica número cinco: escolinha pode funcionar melhor que aulas particulares. É segura, os instrutores costumam ser experientes e pacientes. As refeições estão incluídas no pacote e são bem atraentes para a gurizada: cachorro-quente e batatas fritas no almoço. Vamos combinar que estamos de férias, não é?

Além disso, quase toda criança gosta de criança. A escolinha pode ser uma ótima oportunidade para seu filho fazer novos amigos e se sentir ainda mais estimulado a continuar aprendendo a esquiar. A barreira do idioma não costuma atrapalhar nessas ocasiões.

- Dica número seis: atenção com os efeitos da altitude e clima. Não deixe de passar protetor solar (o sol nestes lugares é tão intenso quanto no verão brasileiro). Um bom hidratante, além daqueles bastõezinhos para os lábios, são fundamentais. Ingerir grande quantidade de líquidos também.

- Dica número sete: pense na logística. Carregar o equipamento de ski, vestindo aquelas roupas grossas, em logas caminhadas, pode ser meio (ou muita) roubada. A maioria das estações possui micro-ônibus gratuitos que circulam regularmente. Mas conseguir um hotel ou casa bem perto do chair-lift (principalmente dos locais onde acontecem as aulas) é o ideal.

- E finalmente, uma última dica: jamais esqueça de levar sua câmera no bolso do casaco. Para registrar a evolução dos pimpolhos. Difícil segurar a emoção ao ver a alegria do seu filho chegando depois de descer a  primeira pista azul. Vale qualquer esforço.

João na neve - janeiro de 2008 e 2010






Na neve: escolhendo o destino

Sua idéia é unir cultura e esporte? Experimentar novos sabores com charme e estilo, e, de quebra, ainda aprender uma atividade diferente? Talvez uma estação de esqui na Europa atenda melhor a suas expectativas. Se o perfil da família for mais "esportivo" e o objetivo é terminar a temporada dominando o esqui, pode ser que os Estados Unidos sejam o destino mais indicado.

França, Suíça, Itália, Áustria. Opções não faltam. Durante o dia, pistas que cortam os alpes passando por cenários deslumbrantes. Mas ninguém deve deixar de reservar um pouco de energia para mais tarde: o "aprés-ski". Aliás, energia e alguns (ou muitos) Euros. Os preços são salgados, sim, mas as lojinhas, bares e restaurantes destes lugares são sempre atrações a parte.  

As estações dos Estados Unidos tem como ponto forte a excelente estrutura. Instrutores preparadíssimos para ensinar os princípios básicos do esporte e até se aventurar com seu filho por trilhas mais ousadas. E o melhor: os pais podem esquiar despreocupados. As crianças passam o dia inteiro na escolinha, onde almoçam, lancham, se divertem muito, saem esgotadas. E loucas pra voltar no dia seguinte.

Seja qual for a sua escolha, muita atenção sempre ao quesito segurança, e ótima diversão.