quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Na neve: aquecendo

Destino decidido, hora de se preparar. Esta viagem talvez exija um pouco mais de cuidado no planejamento - e não estamos falando das horas inevitáveis de voo.

- Dica número um: pense bem no tempo que pretende permanecer na função ski. O melhor dos mundos seria ficar no mínimo dez dias na estação. Primeiro porque normalmente estas cidadezinhas são um pouco isoladas, distantes de capitais e de acesso mais difícil.

Preveja que, além do cansaço habitual causado pela mudança de fuso horário, a viagem de ida provavelmente vai incluir troca de aviões, traslados de carro por estradas cheias de neve, entre outros percalços. A questão da altitude pode, sim, causar alguns transtornos também. O ideal é ter um dia pelo menos de adaptação dos pequenos ao ambiente novo.

Contando com dia da volta, sobram oito dias para, no mínimo, chegar na parte gostosa do esqui. Sim, porque os primeiros dois dias, são mais para eles se familiarizarem com o esporte. Isso inclui cair muito e aprender a levantar.
É importante também reservar um dia no meio da estada para descanso.  Acordar cedo, calçar aquelas botas pesadas e desconfortáveis, carregar skis, cair, levantar e cair novamente, cansa. E muito. Por isso, recomendamos tirar um dia para não fazer nada. As crianças merecem e vão adorar criar bonecos de neve, brincar de skibunda com um trenozinho ou simplesmente não fazer nada por um tempo. Pense nisso. 

- Dica número dois: sabe aquela sua prima ou amiga próxima com filhos que viaja todos os anos para esquiar? Converse com ela sobre a possibilidade de pegar algumas roupas emprestadas. É fundamental proteger muito os pequenos do frio, senão o sonho do ski pode virar um pesadelo. Força nas luvas, underwears, gorros, meias de lã, calças e casacos poderosos. Neste caso, mais é sempre ótimo.

- Se você não tiver essa prima ou amiga, a sugestão é comprar mesmo. A maioria das lojas tem sempre alguma arara com peças em promoção e muitas opções para todos os gostos e bolsos. Sai o mesmo preço ou talvez até mais barato que alugar as roupas. Já o equipamento, este sim, vale a pena alugar (e nem é o mais caro da brincadeira toda).
- Dica número três: não entre em uma gelada. Preste atenção no seu filho. Em quase todas as lojas, vendem-se saquinhos aquecidos para serem usados dentro das luvas e das botas. São descartáveis e funcionou muito bem com o João. Vale lembrar que as crianças costumam reclamar do frio normalmente quando ele chega a um ponto insuportável.

- Dica número quatro: consulte seu agente de viagens para descobrir se pode comprar com antecedência pacotes casados de chair-lift (teleférico para o topo das montanhas) e escolinha. Muitas vezes os preços compensam.

- Dica número cinco: escolinha pode funcionar melhor que aulas particulares. É segura, os instrutores costumam ser experientes e pacientes. As refeições estão incluídas no pacote e são bem atraentes para a gurizada: cachorro-quente e batatas fritas no almoço. Vamos combinar que estamos de férias, não é?

Além disso, quase toda criança gosta de criança. A escolinha pode ser uma ótima oportunidade para seu filho fazer novos amigos e se sentir ainda mais estimulado a continuar aprendendo a esquiar. A barreira do idioma não costuma atrapalhar nessas ocasiões.

- Dica número seis: atenção com os efeitos da altitude e clima. Não deixe de passar protetor solar (o sol nestes lugares é tão intenso quanto no verão brasileiro). Um bom hidratante, além daqueles bastõezinhos para os lábios, são fundamentais. Ingerir grande quantidade de líquidos também.

- Dica número sete: pense na logística. Carregar o equipamento de ski, vestindo aquelas roupas grossas, em logas caminhadas, pode ser meio (ou muita) roubada. A maioria das estações possui micro-ônibus gratuitos que circulam regularmente. Mas conseguir um hotel ou casa bem perto do chair-lift (principalmente dos locais onde acontecem as aulas) é o ideal.

- E finalmente, uma última dica: jamais esqueça de levar sua câmera no bolso do casaco. Para registrar a evolução dos pimpolhos. Difícil segurar a emoção ao ver a alegria do seu filho chegando depois de descer a  primeira pista azul. Vale qualquer esforço.

Um comentário:

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